📜 SEU PIX VIROU ARMA DO ESTADO: O NOVO ROSTO DA CENSURA DISFARÇADA DE JUSTIÇA
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de ordenar ao Banco Central a entrega dos dados completos de quem doou via Pix para a deputada Carla Zambelli, ultrapassa o limite da legalidade e adentra o perigoso território da perseguição política institucionalizada.
O relatório exigido inclui valores, nomes, CPFs e bancos de origem de cada doador. Tudo sob o argumento de “coação no curso do processo” e “obstrução de investigação criminal”. O problema? Nenhum desses crimes está automaticamente associado ao simples ato de doar. Estamos assistindo ao nascimento de uma nova jurisprudência: doar virou motivo de investigação.
🧷 Um sistema que sabe quem você apoia
O precedente é assustador. A partir de agora, qualquer cidadão que enviar um Pix a um político, ativista ou comunicador considerado “inconveniente” pode ser fichado, vigiado e, em casos extremos, acusado. Isso sem falar no risco de doxxing institucional — a exposição dos dados dos doadores — como já ocorreu anteriormente no caso das doações feitas a Jair Bolsonaro, quando nomes e valores circularam publicamente.
🔍 O preço da liberdade é a vigilância do Estado
Não se trata mais apenas de censura. Trata-se da criminalização da solidariedade. A PF vasculha redes sociais de quem se aproxima, o Judiciário exige listas de doadores e o Estado brasileiro transforma o sistema bancário em mecanismo de rastreamento ideológico.
Isso, claro, com a conivência de uma parcela da sociedade que aplaude o autoritarismo quando ele é exercido contra os adversários.
⚖️ A justiça deixou de ser cega
A balança da justiça pesa mais de um lado só. Políticos ligados à velha esquerda podem movimentar milhões, receber apoio internacional, viajar livremente. Já os que ousam desafiar o status quo são alvos de inquéritos infindáveis, censuras preventivas e ordens de prisão baseadas em entrevistas.
Carla Zambelli é apenas a figura da vez. Amanhã pode ser qualquer um de nós.
📍Conclusão
Quando doar vira suspeita e opinar vira crime, não vivemos mais numa democracia.
Vivemos numa sociedade vigiada, em que o cidadão comum é mantido em silêncio pelo medo.
E o silêncio nunca foi sinal de paz. É sinal de submissão.



