Receita quer caçar quem fugiu do Brasil sem avisar — e a conta vai chegar
A partir de 2026, o governo brasileiro promete intensificar a vigilância sobre brasileiros que vivem no exterior e nunca formalizaram a saída definitiva do país. Na prática, isso significa que quem achou que poderia simplesmente “sumir do radar” da Receita Federal pode começar a perder o sono.
A Receita vai usar acordos internacionais de troca de informações financeiras e novas ferramentas tecnológicas para rastrear movimentações de contas bancárias, investimentos e rendimentos de cidadãos que continuam sendo considerados residentes fiscais brasileiros — mesmo morando há anos fora do país. E aqui vai o detalhe incômodo: se você nunca declarou oficialmente a sua saída, o fisco ainda te vê como residente, e isso significa tributação sobre a sua renda global.
O perigo invisível: bitributação e bloqueio de CPF
Para muitos que deixaram o Brasil sem formalidades, o pesadelo começa quando percebem que podem ser tributados duas vezes: no país onde vivem e também no Brasil. Essa bitributação ocorre porque, sem a Declaração de Saída Definitiva, você não perde o status de residente fiscal. E, portanto, está obrigado a declarar e pagar imposto sobre tudo o que ganha no mundo.
Há ainda um risco adicional: a Receita pode considerar seu CPF irregular por omissão de declaração, o que bloqueia operações bancárias, investimentos e até processos burocráticos simples no Brasil.
A Receita já tem as armas — e vai usá-las
Não se trata de promessa vazia. Desde 2018, o Brasil participa do Common Reporting Standard (CRS), um acordo global de cooperação tributária que permite o intercâmbio automático de informações financeiras entre dezenas de países. Bancos e corretoras no exterior enviam dados diretamente à Receita, que cruza essas informações com o que (não) foi declarado.
Se você mantém conta fora, investe em ações estrangeiras ou recebe renda em outro país, é bem provável que Brasília já saiba — mesmo que você nunca tenha contado.
Como evitar o rolo
Quem mora fora e quer dormir tranquilo precisa seguir alguns passos simples:
Comunicar a saída definitiva — até o último dia útil de fevereiro do ano seguinte à mudança.
Entregar a Declaração de Saída Definitiva — até o fim de abril do mesmo ano.
Avisar fontes pagadoras no Brasil — para que passem a reter imposto na fonte como não residente.
Atualizar o CPF com endereço no exterior.
Ignorar esses passos é brincar com fogo — e, em 2026, o fogo vai queimar mais forte.
O recado por trás da medida
No fundo, a mensagem da Receita é clara: não há mais esconderijo fiscal. O mundo caminha para a transparência total, e o Brasil quer a sua parte no bolo — mesmo que você tenha mudado de país há décadas.
A escolha agora é sua: regularizar a situação antes que a fatura chegue… ou esperar a notificação bater na porta — provavelmente acompanhada de multa, juros e dores de cabeça.
💡 Resumo direto ao ponto: Se você mora fora e nunca declarou a saída definitiva, está na mira. E, desta vez, não será fácil escapar.
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