🚀 O Governo Quer Derrubar Musk. Mas Vai Levar os EUA Junto?
No dia 5 de junho de 2025, Elon Musk fez o que poucos teriam coragem: anunciou o descomissionamento imediato da nave Dragon, peça-chave da SpaceX em missões para a Estação Espacial Internacional. A decisão, segundo o próprio Musk, foi uma resposta direta à declaração do presidente Donald Trump, que afirmou que cortaria os subsídios e contratos governamentais da empresa. “Bilhões e bilhões de dólares”, disse Trump, como se cortar a espinha dorsal da exploração espacial norte-americana fosse um ajuste contábil qualquer.
É a repetição de um velho roteiro: o Estado se mete onde não entende, cancela o que funciona e sabota quem entrega resultado. Tudo em nome de uma “eficiência” que raramente se aplica à própria máquina pública.
A Dragon não é um luxo. É necessidade.
É ela que garante autonomia dos EUA no espaço, que transporta astronautas e toneladas de experimentos científicos. Foi graças à Dragon que os americanos deixaram de depender da nave russa Soyuz. Agora, por vingança política ou cálculo eleitoral, Trump ameaça jogar essa soberania no lixo.
A conta será paga em várias frentes:
A NASA pode ficar sem alternativa viável.
Os custos vão explodir: um assento na Soyuz já custou US$ 63 milhões.
Pesquisas em microgravidade — que beneficiam áreas como medicina e física — serão interrompidas.
Empregos serão perdidos em massa.
E a liderança dos EUA no setor espacial corre risco real de ser entregue à China.
Não estamos falando de teoria. A SpaceX foi contratada pela própria NASA para realizar o descomissionamento da ISS em 2030, com um contrato de US$ 843 milhões. E qual nave cumpriria essa missão? Uma versão modificada da Dragon, justamente a que Trump quer cancelar.
O pior? Tudo isso soa mais como chantagem política do que como gestão. Musk, com sua resposta rápida e dura, sabe o jogo que está sendo jogado. Talvez esteja colocando o governo contra a parede, mostrando que sem ele, o buraco é mais embaixo. E está certo.
O Estado não produz foguetes. O Estado não inova. O Estado consome. E agora quer sabotar aquele que vem empurrando a fronteira da civilização para Marte.
Se Musk for mesmo forçado a recuar, o prejuízo não será só dele. Será da ciência, da soberania e da liberdade de empreender.
Mas talvez — e só talvez — ainda seja tempo de os adultos voltarem à sala.



