O Ataque ao Mercado de VPNs: Desinformação ou Ignorância?
A desinformação continua sendo uma arma poderosa para quem deseja minar a liberdade individual e a privacidade online. Recentemente, um artigo criticou o mercado de VPNs, colocando em xeque uma tecnologia que não apenas protege nossos dados, mas também garante o direito à privacidade e à livre comunicação em regimes autoritários. Como fundador da Fortisafe e defensor intransigente da liberdade, não posso me calar diante de tamanha distorção dos fatos.
O autor do texto comete um erro básico: generaliza o comportamento antiético de um fornecedor para atacar todo o mercado de VPNs. Esse tipo de narrativa atende apenas a um objetivo: descreditar ferramentas que empoderam o cidadão comum e desafiam o controle estatal sobre nossas vidas digitais. É fundamental desmascarar essa falácia e reafirmar o papel essencial das VPNs na luta por privacidade e liberdade.
Privacidade Digital Não é Negociável
VPNs são muito mais do que ferramentas tecnológicas: são barreiras contra a crescente vigilância de governos e corporações. Quer um exemplo simples? Quando você acessa a internet sem VPN, o seu provedor de internet pode rastrear absolutamente tudo que você faz online. Em muitos casos, esses dados são vendidos para anunciantes ou entregues às autoridades, mesmo sem um mandado judicial.
Agora imagine um mundo sem VPNs. Governos autoritários e empresas inescrupulosas teriam carta branca para invadir sua privacidade e monitorar cada clique seu. A verdadeira pergunta que devemos fazer é: quem se beneficia ao desestimular o uso de VPNs? Certamente, não são os cidadãos comuns.
VPNs como Ferramenta Contra Censura: Casos Recentes
Bloqueio do Twitter no Brasil
Em 2023, o Brasil enfrentou um episódio emblemático de censura digital quando o ministro Alexandre de Moraes ordenou o bloqueio do Twitter (hoje X). Essa decisão arbitrária, motivada por disputas políticas, deixou milhões de brasileiros desconectados de uma das principais plataformas de liberdade de expressão.
Entretanto, cidadãos que utilizavam VPNs conseguiram contornar o bloqueio, conectando-se a servidores fora do Brasil para continuar acessando o Twitter. Esse caso evidenciou a importância das VPNs como uma ferramenta não apenas técnica, mas de resistência à censura.
China: O Desafio da Grande Muralha Digital
A China opera o maior e mais sofisticado sistema de censura do mundo, conhecido como “Grande Firewall”. Ferramentas como Google, Twitter e WhatsApp são bloqueadas, e o governo monitora intensamente todas as comunicações online. Usuários que dependem de uma VPN conseguem driblar essa vigilância, acessando conteúdos globais e preservando a liberdade de expressão.
Venezuela: A Resistência Digital
A Venezuela também ilustra como regimes autoritários usam a censura como arma. Durante protestos contra o governo de Nicolás Maduro, redes sociais e aplicativos de mensagens foram bloqueados para impedir a organização de manifestações. As VPNs permitiram que ativistas, jornalistas e cidadãos comuns continuassem conectados ao mundo, relatando os abusos em tempo real.
Irã, Rússia e Outros Regimes
Países como o Irã e a Rússia também adotam práticas semelhantes. Durante os protestos contra o regime iraniano e após o início da guerra na Ucrânia, esses governos bloquearam ou limitaram redes sociais para suprimir vozes dissidentes. Nessas situações, VPNs são literalmente a última linha de defesa contra o isolamento digital.
Culpando a Tecnologia em Vez de Combater o Mau Uso
O caso mencionado no artigo, no qual um provedor de VPN foi pego vendendo dados dos usuários, é lamentável. Mas vamos ser claros: isso não é um problema da tecnologia, e sim de um fornecedor irresponsável. O mesmo poderia ser dito de bancos que praticam lavagem de dinheiro ou de empresas de segurança que exploram brechas legais para enriquecer. Devemos, então, abolir bancos e firewalls? Claro que não. O problema está na ética dos atores, não na utilidade das ferramentas.
Na Fortisafe, nós nos posicionamos radicalmente contra práticas que violam a confiança do cliente. Nossos serviços de segurança e privacidade são pautados em auditorias rigorosas, políticas de “No Logs” e tecnologias de ponta, como criptografia AES-256. Para nós, privacidade não é um luxo, mas um direito fundamental.
Fortisafe: Compromisso com a Liberdade
Na Fortisafe, nossa missão é clara: garantir que a privacidade e a segurança sejam acessíveis a todos. Trabalhamos com princípios sólidos: transparência, inovação e respeito à liberdade individual. Oferecemos soluções que protegem tanto usuários individuais quanto empresas, com ferramentas como VPNs corporativas, e-mails criptografados e serviços de auditoria digital.
O que nos diferencia é a nossa filosofia libertária: acreditamos que o Estado não deve monitorar sua vida digital e que a tecnologia deve ser um instrumento de empoderamento, não de controle.
Conclusão
Generalizar uma falha ética de um fornecedor para desmerecer toda uma tecnologia é não apenas desonesto, mas também perigoso. Ferramentas como as VPNs representam um baluarte contra a vigilância e o autoritarismo, protegendo tanto a liberdade individual quanto o direito à privacidade.
Casos como o bloqueio do Twitter no Brasil, as restrições digitais na Venezuela e a censura na China ilustram como VPNs são indispensáveis para garantir o acesso à informação em cenários de repressão. Ignorar esses fatos é colaborar com quem deseja limitar nossas liberdades.
Na Fortisafe, seguimos comprometidos com essa missão: proteger você, seus dados e, acima de tudo, sua liberdade. Privacidade digital não é apenas um direito, é uma necessidade em um mundo cada vez mais conectado e vigiado.



