Metaplanet pega empréstimo de US$ 100 milhões com Bitcoin como garantia para comprar mais BTC
Empresa listada em Tóquio amplia sua estratégia agressiva de acumulação de Bitcoin e recompra de ações, mesmo em meio à volatilidade do mercado
A Metaplanet, empresa japonesa listada na Bolsa de Tóquio e conhecida por sua política de tesouraria em Bitcoin, anunciou a obtenção de um empréstimo de US$ 100 milhões garantido por seus próprios BTCs.
Segundo documento oficial apresentado nesta terça-feira (4/11), os fundos foram tomados no dia 31 de outubro sob um acordo de crédito que permite financiamento de curto prazo utilizando Bitcoin como colateral.
O credor não foi identificado, mas a companhia revelou que o empréstimo tem taxa baseada em dólar americano com spread adicional e pode ser quitado a qualquer momento.
A empresa destacou que a operação segue uma estrutura conservadora, sustentada por suas reservas de 30.823 BTC — avaliadas em cerca de US$ 3,5 bilhões no fim de outubro. Isso garante cobertura sólida de colateral, mesmo em caso de queda no preço do Bitcoin.
🏦 Recursos serão usados para expandir posições em BTC e recomprar ações
A Metaplanet informou que o capital levantado poderá ser direcionado para:
novas compras de Bitcoin,
atividades de geração de renda com opções,
e recompras de ações, dependendo das condições de mercado.
Recentemente, a empresa também anunciou um programa de recompra de 75 bilhões de ienes (cerca de US$ 500 milhões), igualmente lastreado em BTC.
O objetivo é restaurar a confiança dos investidores, após o índice mNAV (market-based Net Asset Value) — que compara o valor de mercado da empresa com suas reservas em Bitcoin — cair para 0,88, abaixo da paridade, antes de se recuperar.
Mesmo com o novo empréstimo, a Metaplanet afirmou que o impacto financeiro sobre seus resultados fiscais de 2025 será pequeno, e reforçou sua meta ambiciosa: acumular 210 mil BTC até 2027.
⚠️ Modelo de tesouraria em Bitcoin segue sob escrutínio
Enquanto a Metaplanet dobra sua aposta no Bitcoin, outras companhias do setor enfrentam críticas crescentes.
A S&P Global Ratings atribuiu nota “B-” à empresa de Michael Saylor, a Strategy, citando alta concentração em Bitcoin e liquidez limitada como fatores de risco.
Já o relatório da 10x Research apontou que várias empresas de tesouraria cripto viram seu valor líquido despencar, deixando investidores no prejuízo enquanto as corporações acumulavam mais BTC real.
📊 Fonte: Cointelegraph, CryptoQuant, Google Finance, S&P Global Ratings.
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