Japão endurece regras e deve obrigar exchanges a manter reservas para cobrir prejuízos de investidores
Relatório da FSA deve recomendar fundos de responsabilidade para responder rapidamente a hacks e falhas operacionais; país reforça postura de proteção ao usuário em meio ao aumento global de ataques
O Japão está prestes a implementar uma das normas mais rigorosas do mundo para exchanges de criptomoedas. Segundo informações obtidas pelo jornal Nikkei, a Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) vai exigir que corretoras mantenham reservas específicas para compensar usuários em caso de hacks ou imprevistos.
A medida surge após uma série de ataques cibernéticos a exchanges globais — episódios que continuam pressionando reguladores a aumentar padrões de segurança. Um relatório do Financial System Council, órgão consultivo da FSA, deve ser divulgado nesta quarta-feira, formalizando a recomendação.
Japão reforça proteção ao investidor enquanto outros países ainda discutem normas
No documento, o conselho deve sugerir que todas as empresas que atuam no setor criem fundos de responsabilidade, capazes de reembolsar clientes de forma rápida e eficiente.
Esse movimento contrasta com legislações de países que seguem em compasso lento — como o Brasil, onde o governo Lula continua postergando avanços estruturais e criando insegurança regulatória que afasta empresas do país.
O Japão, ao contrário, mantém posição de destaque:
12 milhões de contas cripto registradas no país até fevereiro,
população altamente engajada,
ambiente regulatório mais previsível e pró-inovação.
FSA também avança na regulamentação de stablecoins
Além das exigências para exchanges, o país segue estruturando regras para stablecoins.
Segundo o documento, a fintech japonesa JPYC lançou um token estável lastreado 1:1 em depósitos bancários e títulos do governo, após anos de preparação regulatória.
Grandes bancos — Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho — desenvolvem suas próprias soluções via a plataforma Progmat, o que pode colocar o Japão na liderança global em stablecoins regulamentadas.
Uma postura que contrasta com a insegurança vista no Ocidente
Enquanto Estados Unidos e Europa discutem como lidar com hacks e colapsos de grandes empresas — e enquanto países da América Latina sofrem com legislações mal formuladas — o Japão adota uma abordagem mais sólida: segurança do usuário, clareza para empresas e incentivo à inovação.
Fonte: Relatório e imagens do Cointelegraph (arquivo enviado)
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