Investidores deixam o ouro e migram para ativos mais arriscados — e o Bitcoin pode ser o próximo beneficiado
Histórico mostra que quando a prata avança com força, o Bitcoin costuma seguir com valorização ainda maior
O movimento de investidores para ativos de maior risco pode estar se acelerando — e isso costuma ser um bom presságio para o Bitcoin. Embora a tese de proteção contra inflação e desvalorização monetária (debasement trade) seja sólida, o apetite por retornos maiores está em alta.
Assim como ocorre no mercado cripto — onde os fluxos migram de BTC para Ethereum, Solana e depois para altcoins mais arriscadas — nos mercados tradicionais há um padrão parecido: o capital sai do ouro e vai para a prata.
📈 Quando a prata se move, o Bitcoin costuma disparar
Historicamente, quando a prata tem movimentos expressivos de alta (acima de 25%), o Bitcoin tende a acompanhar, com valorização ainda maior alguns meses depois.
Prata +25% → BTC geralmente reage após cerca de 3 meses
Grandes altas da prata (+30%) costumam anteceder fortes ralis do Bitcoin
No momento, os retornos do BTC estão cerca de 15% abaixo da prata, o que sugere espaço para alta.
A queda recente na razão ouro/prata — indicador que mostra a relação de valor entre os dois metais — confirma esse deslocamento do mercado: os investidores estão deixando ativos de proteção (ouro) e buscando maior rentabilidade (prata e ativos mais arriscados).
🪙 Bitcoin como “prata digital”
O Bitcoin, que já tem sido tratado como “ouro digital”, também funciona como um ativo de risco maior, atraindo capital quando os mercados estão mais otimistas. Esse padrão já foi observado em ciclos anteriores de alta.
Com o dólar fraco e investidores buscando proteção contra a inflação, a rotação para ativos de maior risco pode amplificar ainda mais os ganhos do BTC — repetindo o ciclo de valorização observado após fortes ralis da prata.
Fontes: The Kobeissi Letter, Cointelegraph, dados de mercado.
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