Inflação, Cesta Básica e a Ilusão do Poder de Compra: O que o Estado não quer que você perceba
A história da economia brasileira nas últimas três décadas pode ser resumida em uma palavra: desvalorização. Desde o lançamento do Plano Real, em julho de 1994, até 2024, o Brasil viveu uma erosão silenciosa do poder de compra da população, sempre disfarçada por narrativas governamentais e estatísticas oficiais. Se confiarmos apenas nos números divulgados pelo Estado, a inflação acumulada no período foi de aproximadamente 729%, mas a realidade do consumidor conta uma história bem diferente.
Pegue a cesta básica como exemplo. Em 1994, um trabalhador precisava de 62,95 reais para garantir os itens essenciais de alimentação. Hoje, ele precisa de R$ 690,98 – um aumento de quase 1.000%. O feijão, que custava R$ 1,10 o quilo, hoje custa R$ 7,11. A carne subiu de R$ 3,15 para R$ 36,75. O café foi de R$ 7,21 para R$ 39,06. Se a inflação oficial fosse um reflexo fiel da realidade, a cesta básica deveria custar R$ 544,61, e não quase R$ 700.
Agora, vejamos um produto que, embora simbólico, reflete esse fenômeno: o Big Mac. Em 1994, custava R$ 2,12. Em 2024, seu preço médio é de R$ 25,01. Se seguisse a inflação oficial, deveria custar R$ 16,85. Ou seja, a perda real de poder de compra foi de quase 50%, sem contar que os salários não acompanharam esse aumento.
O Real está Morto. O Bitcoin prova isso.
O que o Estado não quer que você perceba é que essa degradação monetária é inevitável no sistema fiduciário. O governo imprime dinheiro descontroladamente, os preços sobem e sua capacidade de compra despenca. Mas e se medirmos a inflação de uma maneira diferente? E se, ao invés de reais, olharmos para o Bitcoin?
Em julho de 2010, quando o Bitcoin começou a ser negociado livremente, ele valia US$ 0,08. Um Big Mac nos Estados Unidos custava cerca de US$ 3,75. Ou seja, eram necessários 47 bitcoins para comprar um Big Mac. Hoje, com o BTC valendo aproximadamente US$ 96.709, um único satoshi (a menor unidade do Bitcoin) já compra mais do que o real jamais poderia.
Se você tivesse guardado R$ 100 em Bitcoin em 2010, hoje teria aproximadamente R$ 5 milhões. Se tivesse deixado na poupança ou debaixo do colchão, mal compraria um lanche completo no McDonald’s.
Conclusão: A Grande Ilusão da Moeda Estatal
O Estado sempre mentiu para você sobre inflação. Ele não quer que você perceba que o dinheiro perde valor porque ele precisa dessa desvalorização para continuar gastando sem controle. A resposta para isso? Um dinheiro descentralizado, que não pode ser inflacionado por políticos ou banqueiros centrais.
O real é um barco furado. O Bitcoin, ao contrário, não pode ser impresso e continua ganhando poder de compra enquanto o governo destrói sua moeda. A pergunta que fica é: por quanto tempo você vai aceitar ser roubado?



