IA já é capaz de hackear smart contracts e gerar US$ 4,6 milhões em exploits, revela estudo da Anthropic
Claude 4.5 e GPT-5 identificam vulnerabilidades reais, criam ataques zero-day e demonstram que exploração autônoma é tecnicamente viável — custos caem enquanto capacidades disparam
Uma nova pesquisa conduzida pela Anthropic — em parceria com o grupo de segurança Machine Learning Alignment & Theory Scholars (MATS) — revelou que agentes de inteligência artificial já são capazes de identificar e explorar vulnerabilidades em smart contracts de forma autônoma, gerando milhões em valor teórico.
O estudo, divulgado nesta segunda-feira (1º) pelo time de red team da Anthropic (equipes que simulam ataques reais), mostrou que os modelos:
Claude Opus 4.5,
Claude Sonnet 4.5, e
OpenAI GPT-5
foram capazes de desenvolver exploits no valor de US$ 4,6 milhões, atuando sobre contratos implantados após o período de treinamento dos modelos — ou seja, vulnerabilidades novas, não presentes no dataset original.
IA descobriu vulnerabilidades zero-day em contratos recém-implantados
Para testar os modelos no “mundo real”, os pesquisadores analisaram 2.849 smart contracts novos, sem registros públicos de falhas. Mesmo assim:
Sonnet 4.5 e GPT-5 encontraram duas vulnerabilidades zero-day,
gerando US$ 3.694 em exploits,
com custo operacional de apenas US$ 3.476, considerando preços de API.
Isso significa que o ataque se pagaria sozinho, completou a equipe:
“A demonstração prova que exploração autônoma, lucrativa e real é tecnicamente possível — reforçando a necessidade urgente de IA defensiva.”
Benchmark SCONE mostra risco sistêmico: mais de US$ 550 milhões simulados
A pesquisa também criou o novo benchmark SCONE (Smart Contracts Exploitation), composto por 405 contratos realmente hackeados entre 2020 e 2025.
Ao testar 10 modelos de IA:
207 contratos foram explorados com sucesso;
simulando US$ 550,1 milhões em perdas.
O estudo conclui que a eficiência dos modelos está aumentando rapidamente:
O número de tokens necessários para gerar um exploit caiu 70,2% em quatro gerações do modelo Claude.
Isso significa que os ataques:
ficarão mais baratos,
mais rápidos,
mais fáceis de escalar,
e cada vez mais acessíveis a atacantes sem conhecimento técnico profundo.
IA já explora mais da metade das vulnerabilidades recentes
O avanço é acelerado. Segundo o estudo:
Em 2024, a IA explorava 2% das vulnerabilidades pós-março de 2025 no benchmark.
Hoje, explora 55,88%.
Um salto de US$ 5 mil para US$ 4,6 milhões em receita simulada de exploits — em apenas um ano.
A equipe alerta:
“A janela entre a implantação de um contrato vulnerável e sua exploração continuará diminuindo.”
Isso deixa equipes de desenvolvimento com cada vez menos tempo para detectar e corrigir falhas antes de serem hackeadas.
Fonte: Anthropic, MATS, SCONE Benchmark, Lookonchain, dados de pesquisa acadêmica.
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