Hackers exploram falha e roubam US$ 21 milhões na Hyperliquid
Vazamento de chave privada permitiu ataque ao protocolo Hyperdrive; episódio reacende debate sobre segurança em plataformas DeFi
Um único usuário da plataforma descentralizada Hyperliquid perdeu aproximadamente US$ 21 milhões na quinta-feira após um vazamento de chave privada que levou a um exploit no protocolo de empréstimos Hyperdrive.
De acordo com a empresa de segurança blockchain PeckShield, o invasor mirou 17,75 milhões de Dai (DAI) e 3,11 milhões de SyrupUSDC, uma versão sintética da stablecoin USDC usada dentro do Hyperdrive, e transferiu os fundos roubados para a rede Ethereum.
A origem do vazamento da chave privada ainda não foi confirmada.
📈 Um ataque em meio ao crescimento acelerado
O incidente acontece justamente quando a Hyperliquid ganha forte tração no mercado DeFi, impulsionada por um programa de recompensas em pontos que aumentou a liquidez e a base de usuários. O programa culminou recentemente em um airdrop para mais de 94.000 carteiras.
Na última semana, a plataforma processou mais de US$ 3,5 bilhões em volume de negociações, segundo dados da DefiLlama — um crescimento expressivo para um protocolo emergente.
🧠 Segurança em DEXs continua sendo ponto crítico
Como em qualquer exchange descentralizada, os usuários da Hyperliquid têm controle total sobre seus fundos, o que também significa responsabilidade total pela segurança.
Especialistas destacam medidas preventivas essenciais:
🛡️ Separar carteiras — usar uma hot wallet para trades e uma cold wallet para armazenar a maior parte dos fundos offline.
🚫 Nunca compartilhar chaves privadas ou seed phrases, mesmo em processos de integração de APIs.
⚠️ Ficar atento a páginas falsas de autorização e mensagens fraudulentas em plataformas como Telegram e Discord.
🔐 Revisar e revogar permissões desnecessárias regularmente em ferramentas como Etherscan.
“Exploits costumam ocorrer quando usuários concedem permissões amplas demais a protocolos DeFi”, alertou a MEXC após o ataque.
🧭 Contexto mais amplo
Segundo dados da CertiK, exchanges e protocolos DeFi continuam sendo os principais vetores de ataque no setor cripto em 2025, com carteiras comprometidas e contratos inteligentes mal protegidos entre as vulnerabilidades mais comuns.
Este ataque reforça que mesmo plataformas em rápido crescimento não estão imunes a falhas humanas ou técnicas — e que a segurança individual ainda é a melhor linha de defesa no ecossistema DeFi.
📌 Fontes: PeckShield | Hyperliquid | DefiLlama | CertiK | MEXC
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