Hack recorde de US$ 1,5 bilhão na Bybit expõe falhas na segurança cripto e alerta para riscos da autocustódia
Ataque atribuído ao grupo norte-coreano Lazarus comprometeu uma máquina da SafeWallet e levou o mercado a reforçar protocolos e padrões de segurança digital
Em fevereiro, o mercado cripto esteve à beira do colapso após hackers roubarem US$ 1,5 bilhão em Ether (ETH) da exchange Bybit, no maior ataque da história do setor.
A ação, atribuída ao grupo Lazarus, da Coreia do Norte, explorou uma vulnerabilidade em uma máquina de desenvolvedor da SafeWallet, injetando código malicioso que enganou o sistema de assinatura multisig da Bybit e aprovou um contrato falso.
O episódio mobilizou todo o ecossistema cripto, que agiu rapidamente para evitar um efeito dominó. Em poucas horas, a Bybit recuperou o controle da situação, mas o alerta foi dado: a segurança da autocustódia precisa evoluir.
🧠 Falha técnica e “blind signing” em debate
Segundo Rahul Rumalla, CEO da Safe, o ataque mostrou que o problema não estava no protocolo, mas na infraestrutura física e nos hábitos de segurança.
“Muitos usuários são vítimas do ‘blind signing’ — assinando transações sem saber o que estão aprovando. Falta educação, conscientização e padrões claros”, afirmou.
Rumalla classificou o caso como um “momento de reavaliação”, que levou sua equipe a reconstruir a segurança da Safe por camadas — desde o nível das transações e dispositivos até auditoria, conformidade e infraestrutura.
“A autocustódia é uma responsabilidade compartilhada, mas fragmentada. Estamos repensando esse modelo para torná-lo mais integrado e resiliente”, explicou.
🕵️♂️ Lazarus Group: o maior inimigo das criptomoedas
O grupo Lazarus, conhecido por ataques a exchanges e empresas de blockchain, é hoje a maior ameaça cibernética da indústria cripto.
Projeções da imprensa internacional indicam que o grupo pode roubar mais de US$ 2 bilhões em 2025, usando engenharia social e infiltração em comunidades e empresas.
“Esses hackers estão em grupos de Telegram, DAOs e até processos seletivos. Eles fingem ser desenvolvedores e exploram o elemento humano”, disse Rumalla.
Apesar do impacto, a Safe manteve o apoio de seus clientes e reforçou sua estratégia: combinar segurança, auditabilidade e usabilidade, sem comprometer a experiência do usuário.
📊 Fonte: Cointelegraph, SafeWallet, Bybit.
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