🌍 FMI lança vídeo explicando tokenização — e alerta para riscos de volatilidade e “efeito dominó” em mercados digitais
Órgão reconhece ganhos de eficiência, mas diz que tokenização pode ampliar quedas rápidas, gerar fragmentação e atrair forte intervenção estatal no futuro
O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou nesta quinta-feira (28) um vídeo explicativo em sua conta oficial no X (antigo Twitter) detalhando o avanço dos mercados tokenizados — fenômeno que transforma ativos tradicionais em tokens operando em redes blockchain.
O órgão reconhece que a tokenização representa “o próximo passo na evolução do dinheiro”, ao reduzir intermediários, baratear transações e acelerar liquidações. Mas, como de costume, alerta para riscos e defende atenção redobrada de governos — que, segundo o FMI, dificilmente “ficarão à margem” desse processo.
⚡ As promessas da tokenização, segundo o FMI
O vídeo explica que sistemas financeiros tokenizados:
Tornam negociações mais rápidas e baratas
Reduzem intermediários como clearing houses e registradores
Permitem liquidação quase instantânea via contratos inteligentes
Concedem uso mais eficiente de garantias (collateral)
Pesquisas citadas pelo FMI apontam queda significativa de custos e melhor desempenho operacional nas primeiras plataformas tokenizadas.
O movimento acompanha a expansão global do setor, em que players como o BUIDL da BlackRock se tornaram, em 2024 e 2025, os maiores fundos de Treasuries tokenizados do mundo.
⚠️ FMI alerta: mesma eficiência pode ampliar riscos
O vídeo também ressalta que novos sistemas trazem riscos conhecidos — em escala ampliada:
• Flash crashes mais intensos
Com algoritmos executando ordens instantaneamente, mercados tokenizados podem sofrer quedas abruptas ainda mais violentas que as vistas no high-frequency trading tradicional.
• Contratos inteligentes criando “efeito dominó”
O FMI diz que cadeias de smart contracts sobrepostas podem interagir como “dominós caindo”, transformando um problema local em choque sistêmico.
• Fragmentação de liquidez
Caso plataformas tokenizadas não sejam interoperáveis, a fragmentação pode minar a promessa de mercados mais rápidos e eficientes.
🏛️ FMI sugere que governos vão intervir — como fizeram no passado
O vídeo destaca que Estados nunca ficaram passivos em transições monetárias importantes. Exemplos citados:
Bretton Woods (1944) — governos redesenharam o sistema financeiro global, amarrando moedas ao dólar.
Fim do padrão-ouro nos anos 1970 — intervenção que instaurou moedas fiat e câmbio flutuante.
Segundo o FMI, a tokenização não será diferente: governos devem assumir “papel mais ativo” à medida que esses mercados crescem.
🔎 Tokenização deixa de ser nicho — e vira tema de política pública
O vídeo marca uma mudança no discurso do FMI: tokenização não é mais vista como experimento de nicho, mas como tema central das finanças globais.
O setor já movimenta bilhões, com fundos tokenizados, T-bills digitais e infraestrutura institucional avançando rapidamente — e chamando a atenção de reguladores.
Fonte: FMI, vídeo oficial no X; pesquisas internas do FMI; dados de mercado de BlackRock, Franklin Templeton e relatórios públicos sobre tokenização.
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