Do Kwon pede pena máxima de 5 anos nos EUA — mas pode enfrentar até 40 anos na Coreia do Sul
Criador da Terra (LUNA/UST) afirma ter vivido condições “brutais” na prisão de Montenegro e diz já ter pago um preço pessoal e financeiro alto demais por seu papel no colapso de US$ 40 bilhões
O cofundador da Terra, Do Kwon, pediu a um juiz federal dos Estados Unidos que limite sua sentença a cinco anos de prisão, argumentando que qualquer pena superior seria desproporcional diante do que já enfrentou desde o colapso da Terra/LUNA em 2022 — evento que apagou cerca de US$ 40 bilhões do mercado cripto.
O pedido foi apresentado nesta quarta-feira (27) em um documento judicial obtido pela Bloomberg.
⛓️ Kwon afirma ter vivido “condições brutais” e já cumprido quase 3 anos de prisão
Segundo seus advogados, Kwon:
passou quase três anos encarcerado,
metade desse período em Montenegro, sob condições descritas como “brutais”,
e já aceitou punições financeiras severas.
Em agosto, o sul-coreano se declarou culpado de:
conspiração para fraudar,
duas acusações de fraude eletrônica (wire fraud).
Como parte do acordo, Kwon aceitou:
forfeit superior a US$ 19 milhões,
entrega de propriedades e ativos,
colaboração com autoridades.
Mesmo com o acordo prevendo que promotores não pediriam mais de 12 anos, sua defesa argumenta que mais do que cinco anos seria “excessivo e desnecessário”.
🇰🇷 E após a sentença nos EUA? Kwon ainda enfrenta processo na Coreia do Sul
Os problemas legais de Do Kwon estão longe de acabar.
Promotores sul-coreanos — que também disputaram sua extradição — buscam uma pena de até 40 anos pelos mesmos eventos ligados ao colapso do ecossistema Terra.
Ou seja:
🔥 Mesmo cumprindo pena nos EUA, Kwon pode ser enviado à Coreia do Sul para uma segunda condenação.
🔎 A prisão em Montenegro: passaporte falso e disputa de extradição
Após o colapso da Terra, Do Kwon ficou desaparecido durante meses.
Depois:
foi preso em Montenegro por uso de documentos falsificados,
cumpriu quatro meses de pena,
e teve sua extradição disputada por EUA e Coreia do Sul.
A decisão final só ocorreu após meses de recursos em tribunais locais.
⚖️ Caso SBF retorna ao tribunal — mercado acompanha paralelos
O pedido de Do Kwon ocorre no mesmo momento em que outro caso de grande repercussão volta às manchetes:
Sam Bankman-Fried (SBF), ex-CEO da FTX, condenado a 25 anos,
voltou à Justiça em 2024 para apelar sua sentença.
Seus advogados alegam que:
o júri não ouviu provas relevantes,
a FTX poderia estar solvente,
e a narrativa de “roubo de fundos de clientes” foi estabelecida antes da defesa poder apresentar provas.
O setor cripto vê os dois casos como marcos na nova fase regulatória global.
📌 Fonte
Bloomberg
Court Filings – SDNY
Ministério Público da Coreia do Sul
Arquivos do caso FTX
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