DIÁRIO CRYPTO – 7 DE NOVEMBRO DE 2025
JPMorgan Prevê Bitcoin a US$ 170 Mil em 12 Meses: Fim da Correção e Início da Nova Onda?
🌍 Panorama Global do Mercado Cripto
Após um outubro turbulento, o mercado de criptomoedas começa a mostrar sinais de recuperação. O Bitcoin, que havia caído mais de 20% desde suas máximas acima de US$ 126 mil, voltou a atrair a atenção de Wall Street. A JPMorganagora classifica o ativo como “subvalorizado em relação ao ouro”, projetando que o preço justo de mercado — ajustado pela volatilidade — estaria próximo de US$ 170 mil nos próximos 12 meses.
Segundo Nikolaos Panigirtzoglou, estrategista do banco, a recente queda foi causada por um processo de desalavancagem após o colapso de posições em futuros e pelo impacto de um roubo de US$ 128 milhões no setor. Com o mercado já ajustado e a volatilidade reduzida, o analista avalia que “o Bitcoin está barato comparado ao ouro”.
Em paralelo, Eric Balchunas, da Bloomberg, vê um potencial de valorização significativa nos próximos 6 a 12 meses, enquanto Cathie Wood, da Ark Invest, revisou sua projeção de longo prazo de US$ 1,5 milhão para US$ 1,2 milhão até 2030, citando a crescente dominância das stablecoins nos mercados emergentes. Ainda assim, o novo alvo representa um potencial de valorização de 10 vezes até o fim da década.
📈 Bitcoin e o “Reset de Onda”
A análise técnica reforça o otimismo: o Bitcoin encontra-se novamente dentro de seu ciclo clássico de 210 a 220 dias — um padrão que tem marcado todos os fundos de mercado desde 2022.
As “ondas” anteriores seguiram intervalos quase idênticos de 217 a 224 dias entre mínimos e topos, com o preço sempre revertendo após atingir o suporte de RSI (Índice de Força Relativa).
Atualmente, o BTC completa 210 dias desde o último ciclo, o que historicamente coincide com períodos de reversão. O RSI semanal, conforme o estudo apresentado no relatório, voltou ao mesmo nível que antecedeu fortes recuperações em março e outubro de 2023 e em abril de 2024.
O padrão sugere que o Bitcoin pode estar entrando em uma nova fase de retomada, embora analistas alertem para possíveis dias de lateralização antes de uma alta consistente.
💥 Destaques do Setor Cripto
Robinhood (HOOD) estuda adicionar Bitcoin ao balanço corporativo, movimento que reforçaria o interesse institucional.
A liquidez dos mercados derivativos foi “purificada”, segundo analistas, abrindo espaço para uma retomada saudável.
O sentimento geral do mercado continua cauteloso, mas o histórico mostra que momentos de incerteza costumam anteceder períodos de acumulação — o “smart money” começa a agir quando o medo ainda domina.
🔮 Polymarket e o Avanço do “Prediction-Fi”
Enquanto o Bitcoin se estabiliza, a Polymarket inaugura uma nova narrativa no ecossistema DeFi: o Prediction-Fi — finanças descentralizadas baseadas em mercados de previsão.
Com o lançamento do programa Builder Codes, a plataforma permite que desenvolvedores criem aplicativos e bots que utilizem seus mercados, liquidez e dados de forma modular, semelhante ao que o Hyperliquid fez no segmento de derivativos.
Mais de dez aplicativos já utilizam o novo framework, movimentando milhões de dólares em volume diário, e a empresa reservou US$ 1 milhão em incentivos para os melhores projetos.
Analistas comparam o momento atual ao início do DeFi: primeiro vem a liquidez, depois a composabilidade — e, por fim, a explosão de crescimento.
🧩 Conclusão
O mercado mostra sinais claros de estabilização. A desalavancagem foi concluída, o RSI atingiu o suporte histórico e o ciclo de 31 semanas está novamente em sincronia com reversões anteriores.
Quando a JPMorgan diz que o Bitcoin “está barato” e os indicadores técnicos apontam para a base do ciclo, os investidores mais atentos costumam enxergar oportunidade.
Ao mesmo tempo, novas narrativas como o Prediction-Fi emergem, reacendendo a inovação no setor. O próximo impulso pode vir tanto de um movimento técnico quanto da reabertura econômica nos Estados Unidos, mencionada como potencial catalisador.
🇧🇷 Seção Brasil – Mercado Financeiro em 7 de Novembro de 2025
O mercado brasileiro opera em leve correção após recordes recentes do Ibovespa, que recua 0,27% para 152.929 pontos, pressionado por Vale e pelo ajuste global pós-shutdown americano. O dólar segue estável em torno de R$ 5,35, refletindo expectativa pelos discursos do Federal Reserve.
A Selic permanece em 15% ao ano, reforçando o caráter conservador da política monetária. Mesmo com o custo elevado do crédito, o país se destaca por sua balança comercial robusta (superávit de US$ 7 bilhões em outubro) e pela atratividade da renda fixa, com juros reais próximos de 10%.
O investidor estrangeiro segue alocado em Brasil, aproveitando o diferencial de juros e a estabilidade política momentânea.
🇵🇾 Seção Paraguai – Estabilidade com Crescimento
No Paraguai, o Banco Central projeta crescimento de 5,3% para 2025, enquanto mantém a taxa básica em 6%. A inflação interanual está em 4,3%, dentro da meta, e o país se consolida como um dos ambientes mais previsíveis da América do Sul.
A Bolsa de Valores de Assunção (BVA) registrou recorde histórico em outubro, com G. 6,28 bilhões negociados, refletindo o aumento das emissões primárias (+294%).
A dívida pública atingiu US$ 19,9 bilhões (42% do PIB), mas o sistema bancário segue sólido, com ROE de 13% e expansão de crédito ao consumo.
Enquanto isso, o país avança em discussões regionais sobre regulação de criptoativos, após sediar a XLIII Reunião de Presidentes de Bancos Centrais, que tratou de tokenização e fintechs.
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