Diário Crypto - 3 de Dezembro de 2025
Bitcoin Aciona o “Cycle Reset” e Solana Ganha Janela de Alta com o Breakpoint
O mercado cripto amanhece em 3 de dezembro de 2025 com uma mudança clara de regime: após semanas de estresse macro e correções, o Bitcoin reagiu com o movimento diário mais forte desde maio, enquanto Solana se aproxima de um dos momentos mais importantes do ano com o evento Breakpoint. Em paralelo, Brasil e Paraguai avançam em trajetórias próprias: o primeiro sustenta uma combinação de juros altos, bolsa resiliente e risco fiscal; o segundo consolida um ciclo de crescimento estável, reformas de mercado de capitais e inflação sob controle.
A seguir, o panorama completo.
Bitcoin: do estresse do BOJ ao “cycle reset”
Depois de semanas de “chop”, medo e dor de cabeça causada pelo Banco do Japão (BOJ), o Bitcoin voltou a mostrar como se comporta quando a pressão macro alivia.
A origem do estresse recente esteve no movimento dos juros japoneses: o aumento nos yields e a correção do índice Nikkei desencadearam uma onda de aversão a risco global. O Bitcoin passou a andar em sincronia com os futuros do Nikkei, refletindo o desmonte do famoso carry trade em iene. Em poucos dias, aproximadamente 75% desse carry global foi desmontado, absorvendo boa parte da venda forçada que vinha pesando sobre os ativos de risco.
Com a poeira baixando, o mercado recalibrou as apostas. As probabilidades de cortes de juros voltaram à mesa, com as chances de uma redução em dezembro saltando para níveis acima de 80%. Esse “repricing” violento da curva de juros reabriu espaço para ativos de risco – e o Bitcoin respondeu imediatamente.
TradFi entra mais fundo no jogo
Ao mesmo tempo, o movimento mais silencioso veio do lado institucional. Se por um lado o foco costuma recair sobre a BlackRock, o avanço recente expôs outro gigante: a Vanguard, com presença ainda maior nos canais onde o investidor americano médio estaciona seu dinheiro (IRAs, 401(k)s e investimentos de longo prazo).
O sinal mais claro foi visto no volume: o ETF de Bitcoin à vista IBIT registrou um giro diário que superou o do ETF de S&P 500 mais emblemático da própria Vanguard – algo impensável há um ano. Não se trata de uma guinada “pró-cripto” ideológica; é uma reação pragmática ao fluxo. A gestora está se posicionando onde o dinheiro está indo.
Em paralelo, o Bank of America passou a recomendar que seus clientes aloque-m até 4% do portfólio em Bitcoin e cripto. O resultado é uma convergência de canais institucionais – ETFs, bancos tradicionais e grandes casas de gestão de patrimônio – abrindo a porteira de forma coordenada justamente no momento em que a política monetária fica menos restritiva.
Preço, fluxo e on-chain: o pacote completo do reset
Com a pressão macro aliviando, o Bitcoin entrou em modo “revanche”. O ativo voltou a negociar acima de US$ 93.000, forçando quase US$ 400 milhões em liquidações de posições vendidas alavancadas em apenas 24 horas. Em termos de valor de mercado, mais de US$ 200 bilhões retornaram ao ativo em um dos maiores movimentos de recuperação do ano.
Tecnicamente, o ativo confirmou uma quebra de estrutura no gráfico diário, retomando uma configuração de alta. Do lado dos fluxos, o prêmio do Bitcoin na Coinbase voltou ao terreno positivo – um sinal clássico de que a demanda dos investidores dos Estados Unidos deixou de ser vendedora e passou a compradora.
No on-chain, o ajuste foi igualmente limpo: o MVRV dos detentores de curto prazo recuou até a mesma zona de suporte que marcou reversões importantes dentro deste ciclo. Em outras palavras, a combinação de:
alívio do estresse macro,
retorno das expectativas de cortes de juros,
fluxo comprador dos Estados Unidos,
e reset dos indicadores on-chain de curto prazo
desenhou um provável “cycle reset”, com o mercado saindo do modo defesa e voltando a jogar no ataque.
Ainda não há garantia de que o movimento se sustentará, mas, pela primeira vez em semanas, o Bitcoin volta a operar com vento macro a favor e com a infraestrutura TradFi empurrando na mesma direção.
Solana: Breakpoint, Firedancer e a ponte com Base
Enquanto o Bitcoin aproveita a janela de reset, Solana organiza talvez o conjunto de catalisadores mais forte entre as grandes redes para o mês de dezembro.
Breakpoint como vitrine de uso real
O evento Breakpoint, tradicional na agenda de Solana, se aproxima com uma programação carregada de projetos de DeFi, infraestrutura, aplicações de consumo e times responsáveis por grande parte do uso real da rede. Historicamente, o evento concentra liquidez, atenção e narrativa no ecossistema, criando janelas de volatilidade e reprecificação.
Este ano, porém, o contexto é diferente. A narrativa técnica da Solana volta a ganhar destaque, com foco especial no avanço do Firedancer.
Firedancer: o destravamento de performance
Firedancer é um cliente validador de alta performance construído pela Jump Crypto em C++, projetado como principal desbloqueio de desempenho da rede. Hoje, Solana opera majoritariamente com clientes em Rust, o que implica menor diversidade de clientes e risco de ponto único de falha.
Com Firedancer, a rede ganha:
um novo cliente validador,
redundância e maior segurança,
suporte a futuras implementações de sharding,
e um salto de desempenho.
Em demonstrações iniciais, o Firedancer processou mais de 1 milhão de transações por segundo, superando de forma ampla o limite teórico atual de cerca de 50.000 TPS da rede Solana e ultrapassando volumes processados por sistemas como a Visa. O primeiro testnet foi lançado em outubro de 2023 e, caso o ritmo de desenvolvimento se mantenha, a rede tende a ficar mais rápida, robusta e competitiva como camada 1 de alta capacidade.
A ponte com Base e o efeito de liquidez cruzada
Do outro lado, a Base vem sinalizando algo maior, com teasers e mensagens públicas destacando que o crescimento de ecossistemas on-chain depende mais de colaboração do que de tribalismo.
Uma ponte Base–Solana conecta uma das bases de usuários EVM que mais cresce no mercado à camada de execução mais rápida entre as grandes redes. Isso significa:
mais liquidez,
mais usuários,
mais aplicações,
e maior fluxo entre ecossistemas.
Somando:
avanço do Firedancer,
efeito de vitrine do Breakpoint,
e ponte com Base,
Solana entra em dezembro com um dos setups mais “limpos” do mercado em termos de catalisadores. A única variável em aberto é o comportamento dos traders: correr atrás do hype pré-evento ou aguardar a volatilidade e buscar um possível segundo movimento após o Breakpoint.
Humor e termômetro de mercado
As últimas semanas funcionaram como um verdadeiro “crash test” para o mercado: o BOJ abalou a confiança, as apostas em cortes de juros sumiram e o consenso passou a projetar uma correção mais profunda. O que se viu foi o oposto:
veio a flush (lavagem) de posições,
em seguida, o reset,
e agora, uma mudança de direção mais limpa.
Métricas e memes que ironizam o “bear market” convivem com gráficos que mostraram justamente esses pontos de virada ao longo do ciclo. A leitura dominante é que dezembro pode ser mais barulhento do que o mercado estava preparado para enfrentar: Solana com uma de suas maiores janelas do ano, Bitcoin com a macro a favor e a porta de entrada TradFi abrindo mais rápido do que o esperado.
Seção Brasil – Juros altos, bolsa forte e riscos sob vigilância
Panorâmica do dia
O mercado financeiro brasileiro entra em dezembro com uma combinação de cautela e otimismo:
Ibovespa em torno de 158 mil pontos, após queda de 0,29% (158.611),
real em leve fortalecimento frente ao dólar, na faixa de R$ 5,35,
Selic mantida em 15% ao ano,
inflação em 12 meses ao redor de 4,5%,
desemprego em baixa histórica de 5,4%,
e PIB projetado em 2,16% para 2025.
O cenário global, com a proximidade da reunião do Fed e possibilidade de corte de 25 pontos-base para a faixa de 3,50%–3,75%, somado à correção do Nasdaq de 2,29%, contamina ativos brasileiros, em especial small caps e empresas de tecnologia.
A economia mostra resiliência, mas permanece vulnerável: indústria em retração pelo sétimo mês (PMI 48,8), pressão fiscal elevada e transição delicada para um ciclo de cortes de juros, possivelmente a partir de dezembro de 2026. No curto prazo, o ambiente favorece renda fixa (com Selic elevada) e blue chips – especialmente Vale e Petrobras – enquanto small caps sofrem com volatilidade e juros altos, apesar de valuations descontados.
Principais notícias e impactos
Boletim Focus e inflação
O Focus reduziu a expectativa de inflação para 2025 para 4,43%, abaixo do teto da meta, mantendo Selic projetada em 15% ao fim de 2025. A revisão indica convergência gradual para a meta de 3% (±1,5 p.p.), impulsionada por real mais forte e alívio em commodities. O Banco Central, sob Gabriel Galípolo, mantém postura cautelosa devido ao mercado de trabalho aquecido, adiando cortes. O movimento alivia a pressão sobre o Tesouro, mas sustenta juros altos na parte longa da curva, beneficiando fundos DI.Ibovespa, dólar e composição setorial
O índice recuou 0,08% para 158.421 pontos em sessão de baixa liquidez, com o dólar a R$ 5,35 (queda acumulada de 13,76% no ano).Destaques negativos: Hapvida (-42,21%) e Banco do Brasil (-1,32%).
Destaques positivos: Vale (+0,77%) e Petrobras (+0,63%), apoiadas por fluxo estrangeiro e petróleo em alta.
O acumulado de +33,63% no ano mostra resiliência, mas small caps seguem pressionadas, com múltiplos de cerca de 8x lucro e forte sensibilidade a juros.
Itaúsa e dividendo robusto
A Itaúsa aprovou R$ 8,722 bilhões em proventos adicionais, com posição de acionistas até 3/12 e pagamento em 12/12. O dividend yield estimado em 6–7% reforça a atratividade do setor financeiro em um ano de juros elevados, com proventos competindo com CDI no horizonte de longo prazo. Apesar de revisões de guidance em alguns bancos públicos, payouts robustos mitigam a percepção de risco.Indústria em contração
A indústria brasileira contrai pelo sétimo mês consecutivo, com PMI em 48,8, impactada por tarifas dos Estados Unidos e queda em encomendas. Exaustão de minas e protecionismo (tarifas de 50% sobre determinados produtos) agravam o quadro. No contraponto, agro e serviços exibem crescimento modesto, com o PIB do terceiro trimestre avançando 0,5% e fintechs ampliando a inclusão financeira.Revisão de crescimento pelo governo
O governo reduziu a projeção de crescimento de 2025 de 2,3% para 2,2%, admitindo fraqueza no terceiro trimestre. A estimativa ainda é mais otimista que a do mercado (Focus em 1,8%).
Fatores positivos incluem maior penetração de fintechs (10% dos empréstimos pessoais) e expansão do crédito apesar da Selic elevada. Do lado negativo, déficit fiscal e alta da dívida pública alimentam desconfiança, com o real sob pressão.Petrobras e plano de investimentos
A estatal apresentou plano de investimentos 2026–2030 1,8% menor, refletindo cenário de petróleo em torno de US$ 70 por barril e foco maior em eficiência. O mercado monitora o balanço trimestral e a política de dividendos, com yield projetado perto de 10%. O setor de energia continua sendo visto como proteção parcial contra inflação e volatilidade global.Tarifas EUA e agenda externa
O presidente Lula sinalizou expectativa de boas notícias em breve sobre a retirada de tarifas dos EUA para produtos brasileiros. O diálogo com a administração americana pode aliviar taxas de 50% em aço e alumínio, ao mesmo tempo em que permanece a preocupação com crime transfronteiriço e questões fiscais. Crime e segurança pública seguem como temas centrais para o eleitorado, com a direita ganhando tração entre evangélicos e a geração mais jovem.
Projeções – Focus x Governo
Inflação (IPCA): Focus 4,43% (em queda de 4,45%), Governo 3,1%.
PIB 2025: Focus 2,16%, Governo 2,2%, com projeção estável.
Selic (fim de 2025): Focus 15%, sem alteração.
Dólar (fim de 2025): Focus R$ 5,41, ligeira alta ante R$ 5,38.
Perspectiva
Curto prazo (dezembro/2025): Liquidez reduzida pré-Natal, monitoramento intenso sobre Fed e Copom. Estratégia dominante: aproveitar quedas em blue chips e manter exposição relevante em renda fixa atrelada à Selic.
Médio prazo (2026): Possível início de ciclo de cortes para a Selic em direção a 12%, impulsionando bolsa, mas com risco fiscal e eleições pesando sobre prêmio de risco. Oportunidades em ativos tokenizados de recebíveis (RWAs agro) e dívida corporativa, em um mercado que já superou R$ 709 bilhões em emissões em 2024.
Riscos principais: Flexibilização fiscal, choques globais (tarifas, desaceleração chinesa) e volatilidade política. O bull case combina inclusão financeira, inovação em IA e tokenização de ativos para multiplicar patrimônio em um ambiente ainda volátil.
Seção Paraguai – Estabilidade, crescimento e abertura de mercado de capitais
Panorama geral
O mercado financeiro paraguaio fecha 2025 em um ciclo de consolidação, com:
inflação convergindo para a meta de 3,5%,
crescimento revisado para cima,
taxa de referência estável em 6%,
e reformas relevantes no mercado de capitais.
Não há eventos disruptivos pontuais no dia 3 de dezembro, mas indicadores diários e relatórios recentes do Banco Central do Paraguai (BCP) e da imprensa local confirmam um ambiente de estabilidade com viés positivo.
Indicadores e notícias recentes
Mercados e câmbio
O câmbio guarani–dólar se mantém na faixa de 7.800–7.900 PYG/USD, com leve apreciação do guarani após intervenções cambiais do BCP. O rendimento do título soberano em guaranis de 10 anos gira em torno de 8,5%, atraindo capital estrangeiro. Não há sinais de volatilidade relevante em commodities-chave como a soja.Inflação de novembro
A inflação mensal de novembro foi de 0,2%, com acumulado em 12 meses de 3,4%, dentro do intervalo de 3,5% ±1,5 p.p. A expectativa é de fechamento de 2025 em torno de 4,0%, convergindo para 3,5% em 2026. O Comitê de Política Monetária tende a manter a taxa em 6% na reunião de 22 de dezembro, amparado por um crescimento interanual de 6,7% no IMAE.Depósitos e renda fixa bancária
Bancos como Itaú e Sudameris ajustaram as taxas de depósitos a prazo para a faixa de 7,5%–8,2% ao ano em prazos de 180 dias, apoiados em forte liquidez (depósitos totais em torno de PYG 170 bilhões, equivalentes a aproximadamente US$ 21,25 bilhões) e expansão do crédito de cerca de 20% ao ano.
Eventos como o ELOCC 2025, em Assunção, destacam avanços no sistema de pagamentos digitais e na inclusão financeira, com cerca de 60% dos adultos já integrados ao sistema bancário. Em paralelo, a emissão de US$ 600 milhões em bônus globais em guaranis, com demanda consistente, reforça o apelo do país em mercados internacionais.
Política monetária e inflação
Taxa básica: 6%, estável desde abril de 2024.
Inflação subjacente: em torno de 3,2%, apoiada em energia barata (hidrelétricas cobrindo 100% da demanda interna) e remessas projetadas em US$ 800 milhões (com cerca de 60% vindo da Espanha).
O BCP realizou intervenções de aproximadamente US$ 2,5 bilhões em vendas líquidas de divisas desde 2023, com pico de US$ 1,485 bilhão em 2024, reduzindo o “pessimismo inicial” gerado por fatores como seca e tarifas externas. Se não houver choques significativos em commodities, o cenário base aponta para convergência da inflação à meta e possibilidade de corte da taxa para 5,5% em 2026.
Crédito e sistema bancário
Crescimento do crédito: 20% interanual, com carteira em PYG 173 bilhões (~US$ 21,6 bilhões).
Depósitos: PYG 170 bilhões (+16% em 12 meses).
Morosidade: 2,36%, leve alta de 0,16 p.p., mas ainda abaixo de 3%.
Cartões de crédito: 2,19 milhões de unidades, alta de 94% em relação a 2024.
O dinamismo está concentrado em comércio (20,7% da carteira) e imobiliário (+57% em financiamento). Bancos como o Zeta emitiram bônus subordinados de US$ 10 milhões em 2024 focados em PYMEs. A rentabilidade é elevada, com ROE entre 18% e 20% e lucro médio de US$ 18,7 milhões por instituição no primeiro semestre de 2025, com 76,7% dos ativos concentrados nos cinco maiores bancos.
Ao mesmo tempo, ferramentas de análise de dados e IA melhoram a segmentação de risco, embora o custo elevado de crédito (chegando a 85% em empréstimos de curto prazo) limite o acesso dos segmentos mais informais.
Mercados de capitais e dívida soberana
A Lei 7572/2025 modernizou o mercado de valores, permitindo uso de DLT (blockchain), assembleias virtuais e supervisão baseada em risco. A capitalização projetada da bolsa local (BVPASA) para 2025 é de aproximadamente US$ 4,97 bilhões.
Nas emissões de dívida:
títulos soberanos em guaranis de 10 anos rendendo cerca de 8,5%,
títulos em dólares de 30 anos com cupom ao redor de 6,65%,
com expectativa de inclusão da dívida paraguaia em índice da JP Morgan em 2026. O upgrade de rating para grau de investimento (Baa3) em 2024 reforça a percepção de risco mais baixo e sustenta yields relativamente contidos.
Desafios permanecem na baixa liquidez do mercado acionário (cerca de 160 empresas listadas), na coordenação regulatória e em novos riscos de cibersegurança associados a DLT.
Crescimento econômico e riscos
PIB nominal: cerca de US$ 45 bilhões.
Crescimento projetado 2025: 4,4% (acima dos 4,0% iniciais), puxado por serviços (+5,3%), pecuária (+5,0%) e manufatura.
Dívida pública: próximo a 35% do PIB.
Déficit fiscal: em torno de 2,4% do PIB.
Pobreza: aproximadamente 20,5%.
A recuperação pós-seca e o fluxo de remessas sustentam o ajuste externo, com déficit em conta-corrente na casa de 3% do PIB. Exportações de carne superaram US$ 1 bilhão no primeiro semestre de 2025. Ainda assim, a alta dependência de commodities agrícolas (soja respondendo por cerca de 30% das exportações) expõe o país a choques climáticos, tornando a diversificação agroindustrial prioridade estratégica.
Perspectiva
O Paraguai encerra 2025 com:
crescimento superior à média da América Latina (cerca de 2,5%),
disciplina fiscal,
inflação sob controle,
e abertura gradual de seu mercado de capitais.
Para investidores, os destaques são:
títulos soberanos em guaranis e dólares,
setores ligados a energia renovável (particularmente solar, alavancada pelo excedente hidrelétrico),
e serviços financeiros que capturam a expansão do crédito e da inclusão bancária.
Riscos externos como tarifas, preços de commodities e volatilidade global exigem monitoramento, mas o histórico recente do BCP e o arcabouço fiscal reforçam a resiliência do país.
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