📊 Diário Crypto – 28 de Agosto de 2025
Bitcoin Perde Força, Solana Dispara e a Faria Lima Vira Alvo da Polícia Federal
🌍 Panorama Global de Cripto
🔹 Bitcoin em Ponto de Atenção
O preço do $BTC dá sinais de fragilidade. Embora ainda mantenha suportes relevantes, analistas alertam: se o nível dos US$ 108,9 mil — custo-base dos holders de curto prazo — for perdido, pode se iniciar uma fase de correção de meses, com possíveis fundos na faixa de US$ 93 a 95 mil.
Outro fator que preocupa é o descolamento do Bitcoin em relação à base monetária global (M2), rompendo uma correlação que vinha desde 2024.
🔹 Ethereum e a Rotação de Capital
Enquanto o Bitcoin perde força, os fluxos institucionais se direcionam para ETFs de $ETH. Esse movimento repete o padrão histórico de ciclos anteriores: Bitcoin desacelera, Ethereum ganha protagonismo, e o capital se espalha depois para o resto do mercado.
🔹 Solana em Destaque: O Caminho até US$ 1.000
O grande protagonista da semana é o $SOL, que continua desafiando expectativas. Com ETFs de Solana no radar e as Digital Asset Treasuries (DATs) incluindo o ativo em suas alocações, a tese de alta ganha corpo.
Dados atuais: 1,44% do supply total já está em DATs, parte herdada das antigas posições da FTX.
Efeito estimado: Em Ethereum, cada US$ 1 bi em DATs resultou em US$ 7 bi de valorização de market cap. Se Solana repetir essa proporção, a marca dos US$ 1.000 por token torna-se plausível.
Tecnologia: A proposta SIMD-0326 “Alpenglow” busca reduzir a finalização de blocos de 12,8 segundos para 150 milissegundos — avanço que consolidaria ainda mais a liderança em escalabilidade.
Preço: Enquanto o $BTC oscilava entre US$ 123 mil e US$ 113 mil, o Solana se manteve resiliente, saltando para a casa dos US$ 215.
Analistas apontam que, após 18 meses de consolidação, o ativo pode estar prestes a entrar em seu maior ciclo de valorização.
🏦 Seção Brasil – Faria Lima sob Choque
O dia também foi marcado por uma bomba no mercado financeiro brasileiro: a Operação Carbono Oculto da Polícia Federal, que revelou o uso da Faria Lima como rota bilionária de lavagem de dinheiro pelo PCC.
Cifras investigadas: R$ 52 bi em postos de combustíveis, R$ 46 bi via fintechs, R$ 30 bi em fundos e R$ 7,6 bi em sonegação fiscal.
Reag Investimentos: A gestora listada na B3 foi alvo de busca e apreensão, levantando sérias dúvidas sobre a governança e a fiscalização no mercado de capitais.
Impacto no mercado: As ações da Reag (REAG3) despencaram 17,5%, mas o Ibovespa resistiu e superou os 141 mil pontos, próximo da máxima histórica, puxado por Vamos (VAMO3), CSN (CSNA3) e Petrobras (PETR4).
📈 O contraste é evidente: enquanto escândalos de corrupção mancham a credibilidade institucional, investidores seguem confiantes na valorização da bolsa brasileira.
🌐 Geopolítica – A Era da Geoeconomia
No cenário internacional, ganha força a geoeconomia: o uso de tarifas, sanções e investimentos como armas políticas.
EUA de Trump: Adoção agressiva de tarifas, inclusive contra o Brasil, desafiando a OMC.
América Latina: A crise da Venezuela aprofunda divisões — Argentina, Paraguai e Equador acompanham os EUA ao classificar o Cartel de los Soles como terrorista, enquanto a Colômbia de Petro contesta a narrativa.
Outros focos: Gaza vive o que a ONU chama de “desastre crescente”, e Rússia/China seguem em atrito estratégico com os EUA.
📌 Conclusão
O dia 28 de agosto de 2025 condensa o paradoxo global:
Cripto: Solana assume protagonismo, podendo ser o estopim da tão esperada altseason.
Brasil: O Ibovespa desafia escândalos e se aproxima de recordes, mesmo sob o choque da infiltração do PCC na Faria Lima.
Mundo: A geoeconomia redefine as regras do jogo, com tensões que vão de Caracas a Gaza.
🔮 Para investidores, o desafio é navegar em um ambiente onde tecnologia, política e mercados se entrelaçam como nunca antes.
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