Diário Crypto – 25 de Setembro de 2025
🚨 O Fundo Ainda Não Chegou: Até Onde Vai a Queda do Bitcoin?
Panorama Global – Pressão no Mercado Cripto
O mercado de criptomoedas segue em turbulência, com sinais de que ainda não vimos o fundo deste ciclo. O Bitcoin (BTC) permanece sob forte pressão de venda, especialmente vinda das sessões asiáticas, enquanto investidores institucionais continuam acumulando lentamente, mas em ritmo menor do que nos meses anteriores.
A grande questão que movimenta o mercado é a possível invalidação da teoria do ciclo de quatro anos. Com o calendário se aproximando desse marco, cresce a incerteza: longos players realizam lucros enquanto outros aguardam pacientemente um novo ponto de entrada.
O Fear & Greed Index ainda não atingiu o nível de “Medo Extremo”, historicamente associado a fundos locais. Enquanto isso não ocorre, a tendência aponta para mais quedas.
Análise Técnica – Níveis de Suporte Críticos
Os principais indicadores técnicos reforçam o alerta de novas correções:
RSI do Bitcoin: segue em território neutro, após cruzamento de baixa em 11 de agosto, sem sinais de reversão.
S&P 500: mostra risco de correção em outubro, pressionando ainda mais ativos de risco como BTC e altcoins.
Bitcoin Dominance (BTC.D): próximo de formar fundo, podendo subir para 60,35%. Isso significa maior força relativa do Bitcoin e queda acentuada para altcoins.
Alvos de Preço Prováveis para o BTC
Média de suporte de ciclo: US$ 99.000 (50W SMA).
Bandas de suporte do bull market: apontam para região de US$ 93.000.
Gap da CME: localizado em US$ 92.500.
Correção média do ciclo: 21%, sugerindo alvo em torno de US$ 98.000.
Esses níveis marcam zonas críticas em que o sentimento pode se inverter. Até lá, a expectativa é de mais pressão e possíveis realizações.
O Que Pode Impulsionar uma Recuperação?
Apesar do pessimismo, alguns fatores podem reverter a maré:
M2 global em alta histórica, restabelecendo a correlação com o Bitcoin.
Liquidez do Tesouro americano (TGA) já recomposta, o que pode aliviar a pressão de curto prazo.
Ouro em movimento positivo, tradicionalmente um sinal antecipado de retomada do BTC.
Esses elementos podem atuar como catalisadores de um novo ciclo de valorização, desde que acompanhados por um cenário macro mais favorável.
Destaques do Setor
0G Labs surge como protagonista do ciclo, apontada como a “Solana da Inteligência Artificial”. A empresa atraiu US$ 325 milhões em investimentos e já soma mais de 300 parcerias estratégicas, incluindo Alibaba e Optimism. A proposta é um stack completo de IA descentralizada, com promessas de custos 90% menores e desempenho até 50.000 vezes superior à concorrência.
Europa: nove bancos anunciaram o lançamento de uma stablecoin de euro compatível com a MiCA até 2026.
Mercado: a Plasma (XPL) começou a ser negociada hoje em mercados spot.
Seção Brasil – Análise Profunda do Mercado Financeiro
No Brasil, a quinta-feira (25) começa com cautela moderada. O Ibovespa recua 0,2%, aos 145 mil pontos, após ganhos modestos na sessão anterior. A queda é puxada por Petrobras (-0,8%) e Vale (-1,1%), impactadas pela baixa do petróleo (US$ 72) e do minério de ferro. Bancos como Itaú (+0,3%) atuam como contrapeso, sustentados pela expectativa de estabilidade da Selic em 15% ao ano.
O dólar é negociado a R$ 5,305, em leve queda de 0,1%, após valorização recente. A rolagem de swaps pelo Banco Central e o superávit comercial de US$ 65 bi em 2025 dão fôlego temporário ao real, embora a saída de capitais pressione o câmbio.
Inflação e Política Monetária
O IPCA-15 de setembro subiu 0,48%, abaixo das projeções.
Em 12 meses, acumula 4,2%, ainda acima da meta.
O Boletim Focus reduziu a expectativa para 2025 para 4,85%.
O presidente do BC, Gabriel Galípolo, reafirmou a necessidade de juros altos, classificando críticas do ministro Fernando Haddad como “luxo” em cenário fiscal expansionista.
PIB e Perspectivas
Projeção de crescimento em 2025: 2,16%.
Expectativa para 2026 e 2027: abaixo de 2%.
Setores de agropecuária, energia renovável e infraestrutura puxam o crescimento.
Influências Externas
A desaceleração global, especialmente nos EUA, adiciona riscos. Com expectativa de corte de juros pelo Fed em novembro, há espaço para recuperação de emergentes como o Brasil. No entanto, tensões fiscais internas seguem como ponto de alerta.
Resumo: o Brasil mostra resiliência com inflação em queda e PIB estável, mas segue vulnerável ao déficit externo e ao cenário político-fiscal.
Conclusão
O mercado global de criptomoedas enfrenta um momento crítico: sem sinais claros de fundo e com projeções de novas quedas, investidores devem manter cautela. No Brasil, a agenda econômica reforça o dilema entre manter os juros altos para controlar a inflação e estimular crescimento em meio a um quadro fiscal frágil.
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