📊 Diário Crypto – 14/08/2025
O Rally Imediato da Solana que Vai Pegar Todo Mundo de Surpresa
Mercado Cripto no Topo, mas Ainda Não Sobre-aquecido
Bitcoin (BTC) atingiu um novo all-time high de US$ 124.457,12 nas últimas 24 horas, ultrapassando o valor de mercado do Google.
Ethereum (ETH) também se aproxima de seu pico histórico.
Crypto Bitcoin Bull Run Index (CBBI) está em 80, um patamar alto, mas que historicamente antecede os maiores movimentos de alta, que ocorrem quando o índice chega entre 95 e 100.
Bitcoin Price Temperature (BPT) em 2,56 — considerado “quente” mas longe do pico de 3,57, sinalizando que o mercado segue em tendência de alta sem sinais claros de exaustão.
BTC está acima da média móvel de 4 anos e da +2 desvios padrão, confirmando força e momentum.
📌 Interpretação: O mercado é saudável, estamos na fase quente mas não final da corrida.
Indicadores Sugerem Altseason à Vista
Bitcoin Dominance (BTC.D) rompeu para baixo duas estruturas importantes após 1.500 dias de alta:
Quebra da linha de tendência do RSI iniciada em 2020.
Ruptura da estrutura de preço mantida por cerca de 1.000 dias.
Contexto histórico mostra que, na última vez que isso aconteceu, iniciou-se uma altseason expressiva, com rotação de capital para altcoins.
📌 Risco a monitorar: caso BTC.D recupere a linha de tendência e feche duas velas semanais acima dela, o cenário para altcoins enfraquece.
Altcoin em Foco: Solana (SOL)
Convicção de que Solana segue trajetória semelhante à de Bitcoin e Ethereum rumo ao sucesso, impulsionada por:
ETFs de spot e staking em potencial.
Digital Asset Treasury companies (DATs) possivelmente em breve.
On-chain flows mostram Solana liderando em entradas de liquidez vindas de outros ecossistemas.
SEC já reconheceu o pedido da Invesco Galaxy para um ETF spot de Solana.
Impacto esperado: pelo market cap menor que BTC e ETH, a pressão de compra institucional teria efeito proporcionalmente maior.
📌 Tese: Caso se concretize a rotação de capital, Solana pode ser o próximo grande vencedor antes do fluxo migrar para mid-caps e small-caps.
🇧🇷 Sessão Brasil – 14/08/2025
1. Tensões Comerciais com os EUA e Pacote “Brasil Soberano”
Governo Lula lança MP de R$ 30 bilhões para mitigar impactos das tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos como café, frutas e carnes.
Medidas incluem linhas de crédito, adiamento de impostos, cashback e incentivos a exportadores.
R$ 9,5 bilhões do pacote ficam fora da meta fiscal de 2025, aumentando preocupação com o impacto nas contas públicas.
Ibovespa recuou 0,89% no último pregão.
2. Setor de Serviços
Projeção de alta de 0,1% em junho (mensal) e 3,6% na base anual, segundo IBGE.
Setor representa mais de 70% do PIB e atingiu nível recorde, superando o pico de outubro de 2024.
Resultado acima do esperado pode fortalecer o real e impulsionar ativos domésticos.
3. Desempenho do Mercado Financeiro
Ibovespa: 136.687 pontos (-0,89%).
Dólar futuro: R$ 5,415 (-0,26%).
Dólar comercial: R$ 5,4010, abertura estável.
4. Resultados Corporativos 2T25
Banco do Brasil (BBAS3): Expectativa negativa; BTG reduz preço-alvo de R$ 30 para R$ 24.
JBS (JBSS3): EBITDA ajustado +6% acima do esperado, mas fluxo de caixa livre negativo.
Equatorial (EQTL3): EBITDA ajustado +36% e lucro líquido mais que o dobro do previsto.
Moura Dubeux (MDNE3): Lucro 8% acima do esperado, crescimento anual de 61%.
Allos (ALOS3): Aluguéis +7,7% e AFFOPS +9%, yield projetado de 13,8% para 2026.
Casas Bahia: prejuízo de R$ 555 milhões no trimestre.
5. Commodities
Sem dados novos hoje; ontem (13/08) houve alta nos preços à vista de minério e aço frente aos futuros, sugerindo demanda imediata. Estoques de aço na China subiram levemente.
6. Outras Notícias
IA no Brasil: 40% das empresas já utilizam IA, segundo AWS.
Shopee: lança programa de exportações, beneficiando também pequenos negócios brasileiros.
📌 Conclusão
O cenário global mostra mercado cripto aquecido mas saudável, com sinais técnicos de possível altseason — Solana desponta como principal candidata a liderar esse movimento. No Brasil, a agenda econômica está marcada por tensões comerciais com os EUA, desempenho forte no setor de serviços e resultados corporativos mistos no 2T25.



