Desinvestir: A Verdadeira Oposição Silenciosa e Poderosa
O Brasil vive um momento crítico. De um lado, uma elite política que insiste em um modelo insustentável, baseado no crescimento descontrolado do Estado e na dependência de subsídios. Do outro, uma população trabalhadora, cada vez mais sufocada por impostos, burocracias e regulações que inibem o empreendedorismo e a produtividade. Nesse cenário, surge a pergunta: o que a parte mais produtiva da sociedade pode fazer?
A resposta pode não estar nas ruas, nas urnas ou nos palanques, mas no desinvestimento consciente e estratégico.
A força da elite produtiva
Os 20% mais produtivos do Brasil não são apenas um grupo que gera riquezas. Eles são a base do sistema econômico: criam empregos, pagam impostos, inovam e garantem o funcionamento de setores essenciais. Mas até quando essa elite produtiva será capaz de sustentar um modelo onde os “donos da fazenda” continuam distribuindo os frutos do trabalho alheio sem oferecer contrapartidas?
Se esses 20% decidirem parar, desinvestir ou redirecionar seus esforços para outros mercados, as consequências serão inevitáveis:
• Menor arrecadação fiscal: O governo perderá a capacidade de sustentar seus programas populistas.
• Fuga de capitais: A saída de investimentos e talentos pressionará ainda mais a economia.
• Desvalorização do real: A moeda se enfraquecerá, gerando inflação e piorando a vida dos mais pobres.
• Crise social e política: Sem sustentação econômica, o sistema entrará em colapso, forçando mudanças.
O exemplo argentino
A Argentina foi um laboratório disso. Décadas de políticas desastrosas levaram o país ao limite, até que um colapso econômico abriu as portas para um reformador como Javier Milei. O Brasil, infelizmente, caminha na mesma direção.
O que significa desinvestir?
Desinvestir não é abandonar o Brasil. É uma forma de oposição pacífica, mas poderosa. É usar o capital — financeiro, intelectual e produtivo — de forma estratégica para pressionar por mudanças. Algumas formas de desinvestir incluem:
• Blindar patrimônio: Investir em ativos fora do alcance do Estado, como Bitcoin, ouro e imóveis no exterior.
• Expandir internacionalmente: Levar empresas e operações para países com menos burocracia e mais segurança jurídica.
• Consumo consciente: Deixar de alimentar setores que perpetuam a ineficiência e dependência estatal.
Por que essa estratégia é poderosa?
O Estado só funciona porque existe uma base produtiva que o sustenta. Quando essa base deixa de ser passiva e começa a agir, o sistema se vê obrigado a mudar. Não é preciso uma revolução violenta ou protestos em massa. O desinvestimento é silencioso, mas seu impacto é ensurdecedor.
O futuro está em nossas mãos
Se o Brasil continuar no caminho atual, o colapso é uma questão de tempo. Mas é justamente no colapso que as mudanças acontecem. Cabe a nós, a elite produtiva, decidir se seremos agentes dessa transformação ou se continuaremos sendo explorados por um modelo que nos trata apenas como fonte de recursos.
É hora de agir. Se os “donos da fazenda” querem tudo, que recebam as consequências de sua ganância. Porque no final das contas, o mercado — assim como a verdade — sempre vence.
“Se você quer, tome. Quer? Quer? Tome.”
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