‘Cripto acabou?’ Dados mostram que o pessimismo não condiz com a realidade do setor
Indicadores de uso, infraestrutura e adoção institucional seguem em alta, apesar do clima de medo nas redes
O sentimento no mercado cripto deteriorou-se nas últimas semanas. Índices de medo e ganância voltaram para a zona de “medo”, buscas no Google por “crypto” atingiram mínimos de vários anos e expressões como “bitcoin bear market” bateram recordes de procura. Nas redes, proliferou a narrativa de que o ciclo terminou e que estaríamos às portas de um novo “crypto winter”.
Mas, quando se observa os números, a história é outra. Um estudo de 2024 da Triple A estimou 562 milhões de pessoas com algum criptoativo no portfólio — e ainda assim, segundo pesquisa do Bank of America, cerca de 67% dos gestores institucionais permanecem com alocação zero no setor. O cenário é típico de início de uma curva de adoção, não de fim de ciclo.
Ao mesmo tempo, a infraestrutura segue avançando: grandes instituições planejam tokenizar ações, títulos e commodities; Larry Fink, CEO da BlackRock, reforça que a tokenização será a próxima fase do sistema financeiro global; e a Circle cunhou mais de US$ 2,25 bilhões em USDC na Solana em apenas uma semana.
Os preços parecem cansados — mas o ecossistema, não.
Fonte: Diário Crypto — Edição de 8 de dezembro de 2025
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