Cocoon, a rede de IA descentralizada do ecossistema TON, entra no ar e já paga usuários por poder computacional
Plataforma criada no blockchain da TON permite alugar GPUs em troca de Toncoin; Durov diz que solução elimina intermediários caros como Amazon e Microsoft
A Cocoon, rede descentralizada de inteligência artificial construída sobre o blockchain TON — ecossistema associado ao Telegram — entrou oficialmente no ar neste domingo (1º), marcando um dos maiores lançamentos de IA descentralizada do ano.
A plataforma permite que donos de GPUs aluguem sua capacidade computacional para processar requisições de IA. Em troca, os participantes recebem Toncoin (TON), o token nativo da rede TON.
Segundo o cofundador do Telegram, Pavel Durov, a Cocoon já processou seus primeiros pedidos de usuários, e os provedores de GPU estão recebendo pagamentos desde as primeiras horas da ativação da rede.
Durov afirmou:
“Fornecedores de computação centralizados como Amazon e Microsoft são intermediários caros que elevam preços e reduzem privacidade. A Cocoon resolve os problemas econômicos e de confidencialidade desses provedores de IA legados.”
Resposta do Telegram à demanda por IA privada e autônoma
A Cocoon havia sido anunciada por Durov em outubro, durante a Blockchain Life 2025, em Dubai. A proposta surgiu após pedidos da comunidade por uma solução de IA que respeitasse privacidade, soberania de dados e neutralidade de rede, evitando a consolidação de poder nas mãos de grandes corporações.
A visão de Durov ecoa um debate crescente no setor: a preocupação com o impacto social e político de sistemas de IA centralizados, que concentram informações sensíveis e podem ser usados para vigilância, manipulação e controle comportamental.
Especialistas defendem IA descentralizada como proteção contra abusos
Para David Holtzman, diretor da Naoris (protocolo de segurança descentralizada), sistemas de IA centralizados permitem que governos e grandes empresas obtenham uma vantagem desproporcional sobre usuários, rompendo princípios básicos de privacidade e segurança.
Ele afirma que redes de IA descentralizadas podem reduzir esses riscos ao:
garantir rastreabilidade e integridade de dados via blockchain;
distribuir o poder computacional entre participantes independentes;
eliminar intermediários e permitir execução confiável entre nós da rede;
reforçar a soberania digital do usuário.
ICP e Onicai já propuseram regras éticas para IA descentralizada
Em 2024, pesquisadores da Dfinity Foundation (criadora do Internet Computer Protocol) e executivos da desenvolvedora de IA descentralizada Onicai publicaram um conjunto de sete princípios éticos para IA, incluindo:
execução de modelos em blockchains permissionless;
transparência de dados;
resistência à censura;
registros imutáveis para auditoria.
Público apoia IA descentralizada: 77% preferem modelos distribuídos
Um estudo da Digital Currency Group (DCG) revelou que 77% dos entrevistados acreditam que IA descentralizada é melhor para a sociedade do que sistemas centralizados — reforçando a tendência vista em comunidades cripto, libertárias e pró-privacidade.
Com a Cocoon agora ao vivo e integrada à TON, o setor vê mais um passo rumo a modelos de inteligência artificial sem donos, sem vigilância e sem intermediários corporativos.
Fonte: TON Foundation, Telegram, Blockchain Life 2025, DCG, Dfinity Foundation, Naoris, Cointelegraph.
🎓 Quer entender como proteger seu patrimônio e usar o Bitcoin de forma soberana?
Aproveite a Black Friday do curso Soberania Cripto, criado por André Costa, e aprenda tudo sobre blockchain, autocustódia, dolarização e liberdade financeira. 💰
Somente neste mês, por R$ 99. 👉 Acesse oandrecosta.com.br e garanta sua vaga antes que acabe.
📚 Quer entender como proteger seu patrimônio e aproveitar as oportunidades em tempos de incerteza?
👉 Participe da aula especial sobre o Paraguai, no dia 27 de novembro:
🔗 www.oandrecosta.com.br/paraguai



