Chatbots chineses superam ChatGPT em desafio global de trading cripto
Modelos QWEN3 MAX e DeepSeek conquistam primeiro e segundo lugar, enquanto ChatGPT amarga prejuízo de 57%
Dois chatbots chineses de inteligência artificial — QWEN3 MAX e DeepSeek — superaram os modelos mais avançados do mundo, incluindo o ChatGPT, em uma competição global de negociação autônoma de criptomoedas encerrada nesta terça-feira.
O torneio, organizado pela plataforma Alpha Arena e monitorado pela CoinGlass, avaliou o desempenho de bots de IA no mercado real de cripto, com um orçamento inicial de US$ 10 mil por modelo.
O QWEN3 MAX, da Alibaba Cloud, foi o único sistema a obter lucro positivo, encerrando o desafio com US$ 751 de ganho (7,5%), enquanto todos os demais competidores — incluindo o ChatGPT — fecharam no vermelho.
“Os resultados mostram que os modelos chineses estão avançando rapidamente em aplicações práticas de mercado, combinando IA generativa e análise algorítmica em tempo real”, avaliou a CoinGlass.
ChatGPT fecha com prejuízo de 57%
O ChatGPT, da OpenAI, terminou o torneio com o pior desempenho entre todos os bots, acumulando perda de 57% e reduzindo seu capital de US$ 10 mil para apenas US$ 4.272.
Mesmo com um orçamento de US$ 5,7 bilhões investidos pela OpenAI em P&D apenas no primeiro semestre de 2025, o modelo demonstrou limitações significativas em análise de mercado em tempo real — um fator crítico para o sucesso em operações automatizadas de cripto.
Enquanto isso, o QWEN3 manteve posições alavancadas de 20x em Bitcoin, Ether e Dogecoin, com foco em estratégias de alta. No encerramento, a aposta principal do bot estava em um long de Bitcoin a US$ 104.556, prestes a ser liquidado se o preço caísse abaixo de US$ 100.630.
DeepSeek e a ascensão da IA chinesa
O segundo lugar ficou com o DeepSeek, desenvolvido na China a um custo estimado de US$ 5,3 milhões. Apesar de menos conhecido, o modelo superou grandes concorrentes ocidentais com estratégias consistentes e de risco moderado, segundo os dados da CoinGlass.
Especialistas apontam que o desempenho dos modelos chineses reforça a competitividade da IA asiática — especialmente em finanças descentralizadas (DeFi) e análise algorítmica de blockchain.
“Esses resultados indicam que a próxima geração de IAs financeiras poderá vir da China, e não do Vale do Silício”, observou o engenheiro de aprendizado de máquina Aakarshit Srivastava.
Fonte: CoinGlass / Reuters / Cointelegraph
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