Brasil aprova ETP de Solana na B3 e amplia acesso institucional a criptoativos
Valour lança produto regulado lastreado em Solana na bolsa brasileira, reforçando o país como um dos principais polos globais de adoção cripto
A Valour, subsidiária da empresa de ativos digitais DeFi Technologies, recebeu autorização para lançar um produto negociado em bolsa (ETP) de Solana no Brasil. O novo ativo, batizado de Valour Solana (VSOL), começará a ser negociado nesta quarta-feira após aprovação da Brasil, Bolsa, Balcão (B3), principal bolsa de valores do país.
Com o lançamento, investidores brasileiros passam a ter acesso regulado à Solana, uma das maiores criptomoedas do mundo em valor de mercado e uma das blockchains de camada 1 mais ativas do ecossistema cripto. O produto será denominado em reais e estruturado para replicar o desempenho do ativo dentro do ambiente tradicional do mercado de capitais.
O VSOL se soma ao portfólio crescente da Valour no Brasil, que já inclui ETPs lastreados em Bitcoin, Ethereum, XRP e Sui, ampliando o leque de opções para investidores institucionais e de varejo que buscam exposição a criptoativos de forma regulada.
Segundo a DeFi Technologies, a aprovação do produto faz parte da estratégia da Valour de expandir sua atuação além da Europa, com o Brasil assumindo papel central em seu plano de crescimento internacional.
Adoção cripto no Brasil segue em forte aceleração
O lançamento do ETP ocorre em um momento de forte expansão do mercado cripto brasileiro. De acordo com relatório recente da Chainalysis, o Brasil ocupa a quinta posição global em adoção de criptoativos, ficando atrás apenas de Índia, Estados Unidos, Paquistão e Vietnã.
O país apresentou desempenho elevado em diversas frentes, incluindo uso de plataformas centralizadas, atividade em finanças descentralizadas (DeFi) e acesso institucional. Esse crescimento vem sendo impulsionado por altos volumes de transações e pela ampla disponibilidade de serviços relacionados a criptomoedas.
Um dos principais motores dessa expansão tem sido o avanço dos pagamentos baseados em stablecoins. O próprio Banco Central do Brasil já reconheceu o uso disseminado desses ativos, especialmente em operações internacionais. Esse movimento abriu espaço para iniciativas como a da fintech Crown, que captou recursos para lançar uma stablecoin lastreada no real, voltada a investidores institucionais interessados no mercado de renda fixa brasileiro.
As exchanges também desempenham papel relevante nesse cenário. O Mercado Bitcoin, uma das maiores plataformas de ativos digitais da América Latina, vem ampliando sua atuação na tokenização de ativos do mundo real, alinhando-se à crescente demanda institucional por produtos financeiros baseados em blockchain.
Com a chegada do ETP de Solana à B3, o Brasil reforça sua posição como um dos mercados mais avançados do mundo na integração entre criptoativos e o sistema financeiro tradicional.
Fonte: Valour Funds; DeFi Technologies; Chainalysis
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