Banco Central: segurança centralizada, risco concentrado
O Pix é rápido, prático, virou parte do dia a dia. Mas, por trás da conveniência, existe um ponto único de falha: o próprio Banco Central.
9 servidores públicos cuidam da segurança do sistema.
Toda a confiança está depositada em uma autarquia, dependente de orçamento, política e processos burocráticos.
Quando ocorre um ataque (como o recente desvio bilionário de R$ 1,5 bi por hackers), a responsabilidade volta para o mesmo ente central.
É como se tivéssemos um castelo cercado por um fosso, mas com apenas 9 guardas. Parece suficiente para te proteger?
Bitcoin: segurança descentralizada e antifrágil
O Bitcoin nasceu justamente para resolver esse problema. Em vez de confiar em um órgão central, ele distribui a segurança para o mundo inteiro.
São milhares de mineradores e nós espalhados pelo planeta, validando transações em tempo real.
A rede tem uma capacidade de processamento absurda, com hashrate na casa dos quintilhões de cálculos por segundo.
Não existe “hora do expediente”. A segurança funciona 24/7, sem depender da vontade ou da eficiência de meia dúzia de funcionários públicos.
A recompensa em Bitcoin faz com que cada participante tenha um incentivo econômico para manter a rede segura.
No Bitcoin, não se trata de confiar em pessoas. Se trata de confiar em código aberto, regras imutáveis e incentivos econômicos.
A grande diferença
O Pix é rápido e barato, mas sua segurança depende de um governo que já mostrou falhas e lentidão para se adaptar.
O Bitcoin é global, auditável por qualquer um, e a cada ataque frustrado, ele se torna mais forte — antifrágil, como diria Nassim Taleb.
Em outras palavras:
👉 No Pix, seu dinheiro depende de 9 pessoas.
👉 No Bitcoin, seu dinheiro depende de milhares de pessoas que nunca vão se conhecer, mas estão alinhadas pelo mesmo interesse: proteger a rede.
Reflexão final
Quando você entende essa comparação, percebe que o Pix é uma ferramenta útil, mas jamais pode ser a sua reserva de valor.
O que está em jogo não é só praticidade, é liberdade financeira. E, nesse quesito, o Bitcoin vence de lavada.
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