Banco Central da China volta a atacar stablecoins e promete reforçar repressão ao mercado cripto
Pequim afirma que especulação com cripto “ressurgiu” e que stablecoins representam risco para AML; 13 agências vão ampliar rastreamento de usuários
A China sinalizou uma nova rodada de repressão ao mercado de criptomoedas. O Banco Popular da China (PBoC) declarou no sábado (30) que a “especulação com moedas virtuais voltou a aparecer”, criando novos desafios para o controle de riscos — mesmo após o país ter proibido negociação e mineração de cripto em 2021.
No comunicado oficial, o banco reforçou sua posição tradicionalmente hostil:
“Moedas virtuais não têm o mesmo status legal que moedas fiduciárias, não possuem curso legal e não devem, nem podem, ser usadas como moeda no mercado.”
A instituição voltou a classificar qualquer atividade relacionada a cripto como ilegítima no sistema financeiro.
Stablecoins entram oficialmente no radar de risco
O PBoC destacou que as stablecoins são hoje uma preocupação central, afirmando que:
não cumprem requisitos legais,
não atendem padrões de identificação de usuários,
podem facilitar lavagem de dinheiro,
e já são usadas em transferências ilegais transfronteiriças.
Segundo o banco:
“Stablecoins são uma forma de moeda virtual e atualmente não atendem de forma eficaz às exigências de AML e KYC, representando risco de uso em atividades ilegais.”
Pequim afirmou que intensificará “de forma persistente” a repressão às operações financeiras envolvendo criptomoedas para “manter a estabilidade econômica e financeira”.
13 agências chinesas coordenam nova onda de rastreamento
O encontro contou com 13 órgãos reguladores, que se comprometeram a:
aprofundar compartilhamento de informações,
aprimorar sistemas de monitoramento,
coordenar operações para identificar usuários de stablecoins,
fortalecer controle sobre movimentações transfronteiriças.
A movimentação reforça o avanço de um modelo mais rígido de vigilância financeira no país.
China continua grande mineradora — e tenta controlar seminários sobre stablecoin
Apesar das proibições, a China segue relevante no mercado de mineração: segundo a Reuters, o país registrou 14% de participação global no hash rate do Bitcoin até o final de outubro — atrás apenas de EUA e Cazaquistão.
Em agosto, reguladores chineses ordenaram que corretoras cancelassem seminários e impedissem pesquisas sobre stablecoins, alegando risco de uso para fraude e captação ilegal.
Enquanto isso, Hong Kong — que segue outro caminho — abriu licenciamento para emissores de stablecoins em julho. Mas algumas empresas de tecnologia interromperam seus planos após autoridades chinesas supostamente interviram para congelar as iniciativas.
Fonte: PBoC, Reuters, reguladores chineses, comunicados de agências financeiras.
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