Apple Event 2025: iPhone 17, AirPods Pro 3 e Apple Watch 11 chegam com design ousado e upgrades sutis
Apple aposta no ultrafino iPhone Air, novos recursos de saúde nos Apple Watch e AirPods Pro com tradução em tempo real — mas o foco continua sendo o refinamento, não a revolução.
Hoje a Apple trouxe uma leva de produtos que tentam equilibrar inovação, refinamento e… alguns déjà-vus. Vamos direto ao ponto, como se fosse um hands-on.
iPhone 17 e iPhone Air: o centro do show
A estrela foi o iPhone 17, agora em quatro modelos — incluindo o novo iPhone Air, que substitui o Plus e vem com apenas 5,6mm de espessura. É o iPhone mais fino já feito, mas ainda assim traz o A19 Pro chip com performance de nível MacBook e um design em titânio reciclado.
iPhone 17 base: começa em US$ 799, agora com 256GB de armazenamento e display ProMotion de 120Hz adaptativo.
iPhone 17 Pro / Pro Max: A19 Pro, design em alumínio, câmeras triplas de 48MP com zoom óptico de até 8x e suporte a ProRes RAW. O Pro Max promete a maior bateria já vista num iPhone.
iPhone Air: US$ 999, câmera única de 48MP, suporte a captura dupla (frontal e traseira ao mesmo tempo) e eSIM obrigatório em todos os países.
Design-wise, a Apple trocou o titânio dos Pros por alumínio e trouxe novas cores chamativas como azul e laranja. Nada de preto na linha Pro este ano.
Apple Watch 11, SE 3 e Ultra 3
A Apple trouxe três novos relógios:
Apple Watch 11 (US$ 399): finalmente 24h de bateria, novo recurso de pressão arterial (ainda aguardando aprovação do FDA) e sleep score integrado.
Apple Watch SE 3 (US$ 249): agora com always-on display, detecção de apneia do sono e carregamento rápido (15 min = 8h de uso).
Apple Watch Ultra 3 (US$ 799): maior tela já feita em um Apple Watch, conectividade via satélite e até 42h de bateria.
AirPods Pro 3
Talvez a maior surpresa fora do iPhone. Os AirPods Pro 3 mantêm o preço de US$ 249, mas dobram a eficácia do ANC, trazem tradução em tempo real (via Apple Intelligence) e até monitoramento de batimentos cardíacos diretamente pelo fone.
O design também mudou: agora há cinco opções de eartips, resistência IP57 e um fit mais anatômico. Bateria sobe para 8h de uso, com o novo modo de acessibilidade chegando a 10h.
Minha visão
O evento foi rápido, mas cheio de mudanças incrementais. O iPhone Air é, de longe, o mais ousado. Já o Pro Max continua sendo “o melhor iPhone que a Apple já fez”, mas com poucas razões para quem tem um iPhone 16 trocar agora. Os AirPods Pro 3 talvez tenham sido o update mais interessante, principalmente pelo combo ANC + tradução ao vivo.
No fim, a Apple refinou mais do que reinventou. Mas isso é bem a cara dela: lapidar cada detalhe, até que seja impossível ignorar.





