Ações da Gemini caem para mínima histórica após balanço trimestral mostrar prejuízo de US$ 159 milhões
Primeiro relatório financeiro da corretora desde o IPO mostra forte aumento de receita
As ações da exchange de criptomoedas Gemini (GEMI) despencaram para mínima histórica após o fechamento do mercado nesta segunda-feira (10), depois que a empresa divulgou seu primeiro balanço trimestral como companhia aberta.
A corretora, fundada pelos irmãos Cameron e Tyler Winklevoss, reportou receita de US$ 50,6 milhões no terceiro trimestre — mais que o dobro do registrado no mesmo período de 2024 (US$ 24,5 milhões).
Apesar do crescimento expressivo, o prejuízo líquido atingiu US$ 159,5 milhões, um aumento de 77% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente por custos de compensação e publicidade ligados ao processo de abertura de capital.
Desempenho das ações e reação do mercado
Durante o pregão regular, as ações chegaram a subir 4%, fechando a US$ 16,84. No entanto, no after-hours, os papéis caíram 6,2%, para US$ 15,80, após tocarem uma mínima de US$ 14,75 — o menor valor desde o IPO em 12 de setembro, quando estrearam a US$ 28 por ação.
Desde então, os papéis acumulam queda de cerca de 40%, refletindo a falta de fôlego do mercado cripto após o pico observado no início de outubro.
Gemini aposta em “super app” cripto
Apesar dos resultados negativos, o cofundador Cameron Winklevoss afirmou que a empresa está apostando em uma visão de longo prazo, focada em construir um “super app” on-chain que integre diversos produtos financeiros digitais em uma única plataforma.
“Estamos realmente empolgados com a construção do super app. É um futuro on-chain — e essa é a nossa especialidade”, disse Winklevoss.
“Em breve, será possível manter dólares tokenizados, ações tokenizadas e commodities digitais, tudo em um único aplicativo.”
O executivo destacou ainda que a Gemini pretende desenvolver seus próprios produtos, em vez de depender de aquisições ou parcerias.
Gemini mira mercados de previsão
Winklevoss também revelou planos para lançar prediction markets — plataformas onde usuários podem apostar em eventos futuros, como resultados de eleições ou eventos esportivos.
“Esses mercados nos lembram o que era o Bitcoin em 2012: um espaço totalmente novo e cheio de oportunidades”, afirmou.
A exchange já entrou com um pedido junto à Commodity Futures Trading Commission (CFTC) para se tornar um mercado de contratos designado, o que permitiria operar legalmente produtos de previsão nos EUA.
Fonte: Gemini, Google Finance, Cointelegraph
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