A Nova Belíndia de Lula: Inflação nas Alturas e um Governo Desconectado da Realidade
O Brasil de hoje se parece mais do que nunca com a velha metáfora da “Belíndia”. Enquanto uma minoria bem conectada desfruta de um padrão de vida confortável e influência sobre o governo, a maior parte da população sente no bolso os efeitos de uma economia desajustada, inflação persistente e um governo que se recusa a assumir a responsabilidade.
O mais recente reflexo disso? O preço do café nas alturas. O brasileiro, acostumado a começar o dia com uma boa xícara, agora precisa repensar esse hábito. O café arábica atingiu R$ 2.301,60 por saca de 60kg, um valor recorde não visto há quase 30 anos. O aumento nos preços não se limita ao café: carne, leite, arroz, combustível… tudo segue o mesmo caminho.
E o que faz o governo diante disso? Em vez de apresentar medidas concretas para reduzir a inflação, cortar gastos públicos ou aliviar a carga tributária sobre os alimentos, Lula dá uma resposta inacreditável:
“Se está caro, não compra.”
Ou seja, diante da dificuldade de milhões de brasileiros, a solução oferecida pelo presidente é simplesmente deixar de consumir. Mas como um pai de família pode seguir esse conselho quando precisa alimentar seus filhos? Como um trabalhador pode ignorar o aumento no transporte ou nos alimentos básicos?
Esse tipo de declaração mostra como Lula está cada vez mais distante da realidade do povo que diz defender. Governar exige responsabilidade, exige enfrentar os problemas de frente e apresentar soluções — não terceirizar a culpa para os consumidores ou para empresários que apenas tentam sobreviver em um país onde o Estado suga cada centavo através de impostos.
O Brasil continua sendo uma Belíndia. Mas a cada dia, sob esse governo, mais brasileiros estão sendo empurrados para o lado errado dessa metáfora. Se as coisas continuarem assim, logo não sobrará nem o café para amargar essa dura realidade.