A CORRIDA PELO BITCOIN: CHINA, EUA. E O BRASIL VAI FICAR PARA TRÁS?
A geopolítica global acaba de entrar em uma nova era, e o campo de batalha não é mais o petróleo ou o ouro — agora, o embate é pelo Bitcoin. De um lado, os Estados Unidos, com Donald Trump assinando uma ordem executiva para criar uma reserva estratégica de BTC. Do outro, a China, que discretamente prepara um movimento financeiro de US$ 1,4 trilhão no setor de criptomoedas.
O jogo está claro: quem controlar o Bitcoin, controlará o futuro da economia mundial. Mas e o Brasil? Vai assistir de camarote enquanto as grandes potências assumem a liderança?
🔴 CHINA: PROIBIR PARA ACUMULAR?
O Partido Comunista Chinês há anos vem reprimindo o uso e a mineração de Bitcoin dentro do país, vendendo a narrativa de que as criptomoedas representam um risco à sua economia. No entanto, os fatos mostram outra realidade: enquanto fechava exchanges e bloqueava transações, a China silenciosamente acumulava bilhões de dólares em BTC por meio de suas empresas estatais e bancos ligados ao governo.
Agora, surge um relatório apontando que Pequim está preparando um movimento massivo no setor, o que pode impulsionar ainda mais a valorização da criptomoeda. A pergunta é: será que a China realmente quer impedir o Bitcoin ou apenas impedir que seus cidadãos comuns tenham acesso enquanto o governo se fortalece?
🔵 TRUMP E SUA RESERVA DE BITCOIN
Já nos Estados Unidos, Donald Trump demonstra mais uma vez sua visão estratégica. Enquanto os democratas tentaram sufocar o mercado cripto com regulações e impostos abusivos, Trump fez o oposto: reconheceu o Bitcoin como um ativo estratégico e criou uma reserva nacional de BTC.
A jogada não poderia ser mais clara. Ao garantir um estoque próprio de Bitcoin, os EUA fortalecem sua posição global e protegem seus cidadãos contra a inflação descontrolada causada pelos próprios erros da política monetária do Federal Reserve.
🟢 E O BRASIL? TEMOS TEMPO?
No Brasil, o deputado Eros Biondini (PL-MG) propôs o Projeto de Lei 4501/2024, que prevê a criação da Reserva Estratégica Soberana de Bitcoins (RESBit). O objetivo seria diversificar os ativos do Tesouro Nacional e garantir proteção contra flutuações cambiais e riscos geopolíticos.
📌 A proposta prevê que até 5% das reservas internacionais do Brasil sejam convertidas em Bitcoin.
📌 O Banco Central e o Ministério da Fazenda seriam responsáveis pela gestão da reserva.
📌 As compras de BTC seriam feitas de forma planejada e transparente, com relatórios periódicos para o Congresso e a sociedade.
O problema? O projeto ainda está parado na Câmara dos Deputados, aguardando designação de relator na Comissão de Desenvolvimento Econômico. O Banco Central do Brasil já se posicionou contra a ideia, alegando que o Bitcoin é volátil demais para compor as reservas do país. Enquanto isso, os EUA e a China avançam.
💣 O FUTURO ESTÁ EM JOGO
A realidade é que o Bitcoin não pode ser censurado, confiscado ou controlado por governos — e isso assusta aqueles que sempre tiveram o monopólio da impressão de dinheiro. China e EUA entenderam que a única alternativa é possuir Bitcoin, e a disputa já começou.
O Brasil ainda tem tempo para reagir? Ou vamos perder essa oportunidade histórica e ficar à mercê das potências que já estão se posicionando?
O que está acontecendo agora será lembrado na história como o momento em que os governos precisaram se curvar à força do Bitcoin. Você já garantiu o seu?



